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JÚLIO LANCELLOTTI

Thammy Miranda diz ter sido vítima de fake news ao apoiar CPI contra padre

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Thammy Miranda em entrevista ao PodC, podcast no YouTube

Thammy Miranda apoiou comissão que investiga atuação do padre Júlio Lancellotti na Cracolândia

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 4/1/2024 - 14h23

Thammy Miranda (PL), vereador de São Paulo, foi criticado por apoiar a CPI das ONGs, que tem como alvo a atuação filantrópica do padre Júlio Lancellotti, da Paróquia de São Miguel Arcanjo, na Cracolândia. O filho de Gretchen relatou que foi vítima de fake news e que o nome do sacerdote não estava no requerimento.

O político se defendeu dos ataques em uma entrevista ao jornal O Globo, nesta quinta (4). Miranda afirmou que, se o nome de Lancellotti estivesse no documento, jamais teria assinado a favor da investigação.

"Defendo o trabalho dele. O padre está lá para ajudar as pessoas, nós estamos do mesmo lado. O que está acontecendo é uma grande fake news, o vereador [Rubinho Nunes, que iniciou a comissão] está fazendo campanha política em cima", destacou.

"Acredito que 90% dos vereadores que assinou não são contra o padre, assinaram com a intenção de proteger os usuários e as pessoas que moram em torno. Nossa intenção é de proteger e, inclusive, com a ajuda do padre", continuou.

O vereador negou ser um parlamentar conservador e contou que gosta de "ajudar e cuidar das pessoas". Após ter ciência das investigações contra Lancellotti, Miranda disse que fará um requerimento para retirar seu apoio.

Internautas apontaram uma ingratidão de Miranda contra Lancellotti. Em agosto de 2020, após participar de uma campanha de Dia dos Pais da Natura, o filho de Gretchen foi atacado por políticos da extrema direita. O padre, por sua vez, saiu em defesa do vereador.

"O que ofende a tal moral cristã? O pai trans que cuida de seu filho? Ou o abandono, a fome, o desrespeito, o veto ao auxílio emergencial às mães que criam seus filhos sozinhos?", provocou o religioso.

CPI das ONGs

A iniciativa pela comissão é do vereador Rubinho Nunes (União Brasil). A investigação mira as entidades Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto (Bompar) e o coletivo Craco Resiste, que realizam trabalho comunitário destinado aos dependentes químicos do centro de São Paulo.

Nunes acusou Lancellotti de fazer parceria com as entidades. Em entrevista, o vereador contou que recebe "inúmeras denúncias" sobre a atuação de várias ONGs na região, que dão alimentos, mas não realizam o acolhimento dos vulneráveis.

Lancellotti negou qualquer relação com as entidades em suas redes sociais. "A atividade da Pastoral de Rua é uma ação pastoral da Arquidiocese de São Paulo, que, por sua vez, não se encontra vinculada de nenhuma forma às atividades que constituem o objetivo do requerimento aprovado para criação da CPI em questão", escreveu.

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