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ENTREVISTA

Símbolo sexual dos anos 1990, David Cardoso Jr. revive G Magazine em site adulto

Reprodução/Twitter

David Cardoso Jr. posando de cueca boxer vermelha e sem cueca

David Cardoso Jr. em fotos sensuais; ator abriu perfil adulto e tem chamado a atenção do público

Capa da G Magazine duas vezes durante a carreira, em 1998 e 2007, David Cardoso Jr. apostou no apelo sexual que tem entre os gays e abriu um perfil na Privacy, site brasileiro que tem a mesma proposta do OnlyFans. Por lá, ele publica conteúdos ousados e sensuais, que remetem à época em que estava no auge da carreira e posava nu para a revista voltada ao público homossexual.

"Eu quebrei esse paradigma em 1998. Em 2007, fui chamado para fazer de novo, porque foi o maior sucesso. Eu nunca tive problema com esse negócio de nu, a minha carreira é muito consolidada. Não vou mentir: fiquei sabendo que as pessoas estavam ganhando dinheiro com isso [perfis em sites adultos] e eu não tenho problema de ficar pelado. Não queima a carreira de ninguém", declarou Cardoso em entrevista ao Notícias da TV.

Em seu espaço privado na internet, David Cardoso Jr. não tem medo de usar e abusar da criatividade --mas não pretende fazer parcerias com outros criadores. "Só tem vídeo meu sozinho. Não esperem vídeos meu transando, porque nunca vai ter. Não quero chegar nesse estágio. Mas eu acordo todos os dias, a primeira coisa que eu faço é postar tanto no OnlyFans quanto no Privacy", revela ele, adiantando que os conteúdos dos dois sites adultos são iguais, pois não tem tempo para pensar em variações.

Nessa nova época dos conteúdos sensuais, o ator pontua que, diferentemente de quando posou na G Magazine, é sempre necessário inovar nos conteúdos para manter o assinante ativo. "Quando você fazia uma G Magazine, eram 10 fotos, que ficam lá durante anos. Você fazia mais uma revista depois de 12 anos. Para o assinante, agora, é melhor porque ele tem conteúdo diário e diferenciado. Mas às vezes é ruim, porque de repente eles enjoam de ver o mesmo pinto", acrescenta, bem-humorado.

Além disso, Cardoso também tem muito mais contato direto com os fãs --e, consequentemente, com os haters. "Eu não sei lidar. Deveria passar em branco, mas é algo que ainda estou aprendendo. Porque uma coisa é a crítica positiva: 'David, não gosto de você como ator, mas te acho um cara honesto'. Mas às vezes as pessoas falam: 'Você vive na sombra do seu pai. Você, com esse pintinho pequeno'. O cara não pode falar que eu tenho um pintinho pequeno, isso não é questão de achar que é. Ou é ou não é. É um ódio que eu não sei de onde veio", esbraveja.

As comparações com o pai, David Cardoso, considerado o rei da pornochanchada, também foram constantes durante toda a carreira do ator. "Meu pai chegou em um patamar da vida dele, na década de 1970 e 1980, em que ele era o maior produtor de cinema do Brasil, o maior galã do Brasil, o cara mais bonito do país e muito rico. Isso eu nunca vou ser --eu já passei da idade de ser bonito, não vou ser mais produtor de cinema no Brasil, porque esse país acabou. Posso vir a ser mais rico do que meu pai um dia, isso se um vídeo meu explodir, mas é muito difícil", explica.

Ainda assim, ele sente o impacto financeiro dos perfis sensuais na internet. Cada assinatura na Privacy custa R$ 60, e ele consegue alimentar o perfil de qualquer lugar do mundo. "É isso que os canais me proporcionaram: eu poder fazer o que mais amo na vida, viajar, adquirir conhecimento. E eu continuo faturando, mesmo viajando. Eu posso me dar o luxo de falar 'não vou gravar p*rra nenhuma essa semana'", finaliza o artista.


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