Simaria quebra tabu sobre tratamento psiquiátrico: 'Não tenho vergonha'

Simaria Mendes deu um depoimento sobre a sua busca por uma melhor saúde mental nesta terça (8) durante um evento da ONU (Organização das Nações Unidas). A cantora, que chegou a se afastar recentemente dos palcos por questões médicas, abriu o jogo sobre como a fama já afetou o seu psicológico. Hoje, ela não tem vergonha de procurar ajuda psiquiátrica.

A irmã de Simone Mendes compartilhou um trecho da palestra em seu perfil oficial no Instagram. "Especialmente no Dia Internacional da Mulher, eu fui convidada pela segunda vez para palestrar na ONU. Para falar de um tema pertinente nos tempos de hoje que é a saúde mental", escreveu ela, na legenda.

"Cuide da sua mente, cuide de você e fique perto de pessoas que te amam. Se você está precisando de ajuda, procure o programa gratuito pelo número 188", sugeriu ela, em referência ao número do CVV (Centro de Valorização da Vida).

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No vídeo, Simaria relembrou as dificuldades que passou nos últimos meses. Ela, por exemplo, colocou um ponto-final na parceria profissional com a irmã:

Estou muito honrada e feliz de poder estar aqui falando com vocês, especialmente sendo uma artista famosa e ter passado por situações nos últimos tempos super malucas, vendo meu nome na boca do povo de uma forma muito inconsequente. E com tantas mentiras inventadas ao meu respeito.

"Isso é muito importante de se falar, porque todo mundo acha que artista não tem dor, não chora, não sofre, não sente. E a gente sente, a gente chora, a gente sofre. Porque normalmente o sucesso sobe à cabeça e você fica meio despirocado. A fama é traiçoeira. Você pode dormir com ela, mas pode se casar", filosofou.

Confira um trecho da palestra de Simaria:

Ajuda psicológica

Em seguida, Simaria abriu o jogo sobre a importância de ter passado por um tratamento psicológico e psiquiátrico:

Foi importante ter essa base, de todas essas pessoas incríveis que passaram pela minha vida, para hoje estar aqui de pé, contando um pouco da minha história para vocês. Até hoje faço terapia e uso meus medicamentos quando necessário.

"A gente tem que parar de achar que psiquiatra e psicólogo é para gente maluca, como diziam lá nos tempos atrás. É necessário quebrar esse tabu. Deus os deixou justamente para nos dar a mão. Eu não tenho vergonha de falar sobre isso porque, quando eu preciso, vou lá e procuro", arrematou ela.

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