Semifinalista, Carol Nakamura expõe sequelas após No Limite: 'Enfraquecida'

Última celebridade a deixar a edição de 2023 do No Limite, Carol Nakamura viveu o reality show em sua intensidade máxima. A atriz contou que teve sequelas físicas por participar do programa de sobrevivência da Globo. Ela emagreceu dez quilos após passar mais de um mês na Amazônia. "A gente passa muita fome", pontuou.

Carol demorou muito tempo para recuperar suas condições físicas normais após se aventurar no reality. "As pessoas, às vezes, não acreditam que enfrentamos tudo aquilo mostrado na TV. É muito perrengue mesmo! A gente passa muita fome. Tinha dias, quando a gente não ia para o Privilégio, que a gente comia metade de um ovo e dois pedaços de abóbora o dia todo. Emagreci quase dez quilos", revelou em entrevista à revista Quem.

"Além de muito magra, voltei bem enfraquecida. Foi bem difícil o retorno para a vida real. Demorei umas duas semanas para voltar de fato à minha vida normal", acrescentou ela. A bailarina ainda desabafou sobre as consequências para sua saúde mental.

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"Descobri que sem a minha família, não vivo de jeito nenhum. Morro de saudade deles, mas não fiquei preocupada em relação a deixar o Guilherme [Leonel] sozinho. Estou em uma fase tão gostosa com o meu marido. Ele me respeita, sabe o que quer, e me passa muita confiança. Então, eu não tinha nenhuma preocupação com ele. A gente tem objetivos muito maiores e não tem tempo para perder com bobagem ou com ciúmes. Só senti saudade mesmo", assegurou.

Aos 40 anos, ela acredita que o No Limite foi o maior desafio que já enfrentou em toda a sua trajetória. "Nunca tinha imaginado viver algo tão grandioso e desafiador. Quando surgiu a oportunidade, pensei muito se eu ia ou não. Pelo fato de ser na Amazônia, me gerar uma experiência diferente e me colocar em contato com a natureza, quis arriscar. Foi uma das melhores coisas que eu já fiz", disse.

"Aprendi a ficar mais tranquila também. Esse tempo na Amazônia me fez refletir sobre a importância de pausar às vezes, respirar, agradecer, orar e me conectar com a natureza. A vida é muito agitada, a gente sempre tem mil coisas para fazer", comentou.

Essa conexão e tempo que tive sozinha e com várias pessoas desconhecidas, sem minha família e rede apoio, foi mais importante para eu ver o quanto a minha família é importante e o quanto a gente precisa parar de vez em quando para curtir. 

Ela ainda afirmou que o tempo que passou na Amazônia foi importante para descobrir lados de si mesma que nem imaginava que tinha. "Não conhecia a minha força espiritual e física. Eu não sabia que eu tinha potencial e era boa em provas e resistência. Descobri isso lá", explicou ela.

"Nunca imaginei que eu fosse conseguir ficar pendurada duas horas em uma corda no meio do rio. Descobri também que a convivência é muito complicada, mas que é bom eu conseguir falar para as pessoas o que eu penso sobre elas. Isso faz com que eu resolva os meus problemas de forma muito fácil. Sou mais forte do que eu imaginava", finalizou.