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SEM CRIME

Samara Felippo se revolta com decisão judicial em ação de racismo contra filha

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Samara Felippo em vídeo gravado para o Instagram

Samara Felippo: atriz representa filha em caso de suposto racismo em escola em São Paulo

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 12/6/2024 - 19h07

Samara Felippo se decepcionou com a decisão judicial do caso que apura um ato infracional contra sua filha de 14 anos, Alicia. Segundo a menina, ela teria sido vítima de racismo de um grupo de ex-colegas da escola, que rabiscaram seu caderno com frases de ataque à sua aparência. Mas o caso é tratado como violação de direito autoral, já que Alicia teve o caderno rasgado.

A atriz relatou que as meninas acusadas de racismo já deram seus depoimentos à Justiça, porém sua filha não poderá contar sua versão sobre os fatos. A menina foi autorizada apenas a participar da audiência, mas terá que ficar em silêncio.

"Foi um ato de racismo explícito. Ato esse que estão tomando como violação de direito autoral porque elas rasgaram o caderno. Mas lá dentro tinha escrito uma frase de cunho racista violenta e muito agressiva", disse Samara em um vídeo nesta quarta-feira (12).

A atriz não foi ouvida por um juiz ou sequer recebeu qualquer atualização sobre o processo movido por ela e seus representantes. "Muito embora digam que as agressoras estão sendo acusadas por injúria racial, eu não sei. Estamos falando da vítima! O que está acontecendo?", indagou ela.

O ato envolvendo Alicia e suas ex-colegas de turma aconteceu em 22 de abril em um colégio em São Paulo. As meninas acusadas de racismo confessaram a prática e disseram que foram as autoras de uma frase escrita no caderno de Alicia. A escola reconheceu a falha e repudiou o ato racista.

"O que mais ouvi nesse processo de denunciar o racismo vivido pela minha filha na escola foi: 'Estão te dando ouvidos porque você é famosa! É branca. A Justiça para você funciona!'. Então eu estou aqui porque realmente estou assustada com o andar das coisas. Até o momento a Justiça não me ouviu, não ouviu minha filha, meus advogados", disse Samara.

"Não estou lutando somente pela minha filha, venho há anos, através das minhas redes, denunciando casos de racismo. Não sei o que pensar sobre essa decisão. Meus advogados estão tomando as providências, mas estou estarrecida. A relativização do racismo persiste", finalizou ela.

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