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Rodrigo Santoro chora de dor por papel em Hollywood: 'Mordi a toalha'

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Rodrigo Santoro durante entrevista no Podpah

Rodrigo Santoro tinha que depilar o corpo inteiro com cera para personagem no filme 300

IGRAÍNNE MARQUES

Publicado em 11/7/2022 - 21h43

Rodrigo Santoro revelou ter chorado de dor ao tentar se depilar com cera quente enquanto se preparava para o filme 300 --um dos seus primeiros papéis de destaque em Hollywood. O ator interpretou Xerxes no longa, que tinha o corpo completamente liso. A dor foi tamanha que ele desistiu no meio da depilação e optou pela lâmina para raspagem. "Mordi a toalha", contou.

O assunto foi levantado quando o ator começou a relembrar sua carreira internacional no podcast Podpah, apresentado por Igão e Mítico. Santoro explicou que a caracterização de Xerxes em 300 envolvia uma inspiração no quadrinho de mesmo nome, de modo que seu personagem precisava ser careca, não ter pelos e ter o rosto cravejado de piercings.

"Vocês já depilaram?", questionou o ator para os anfitriões do programa enquanto explicava todo o processo para tornar Xerxes um vilão crível. "Mas você depilou à cera? À cera eu nunca fiz", respondeu Igão.

"Eu depilei à cera e eu vou te dizer uma coisa: doeu, mas doeu. Uma dor, cara. E ela falou: 'Não, está escrito na descrição --sem pelos. Careca, liso, todo o corpo'. Aí cheguei lá, conversei com a maquiadora. Eu estava imaginando uma máquina. Ela falou: 'olha, eu te aconselho a fazer depilação, porque, com a depilação, vai demorar para crescer'", contou Santoro.

"'Se você raspar, amanhã você vai ter que raspar de novo. Pode irritar a pele e aí a gente vai ter que ficar maquiando'", continuou o ator, que admitiu ter concordado com a maquiadora logo na sequência, diante dos argumentos. A profissional, inclusive, chegou a indicá-lo a uma mulher que poderia fazer o trabalho.

"A lazer?", questionou Igão. "Que lazer o quê. Cheguei lá, ela perguntou para mim: 'Hot or cold' [cera quente ou cera fria]. Eu falei: 'a que doer menos'. Ela falou: 'hot'. Aí, meu irmão, ela pegou uma espátula de pau, mexeu, parece um mel, mas de mel não tem nada, de docinho não tem nada. Ela pegou o negócio e começou a espalhar", lembrou Santoro, gesticulando para mostrar que a cera foi colocada em seu peito. 

Na hora que ele estava se preparando para perguntar alguma coisa, a profissional puxou a cera de volta, fazendo-o gritar.

"Na hora que eu senti a primeira, começou a lacrimejar. Eu falei: 'Não, não, não. Para'. Aí ela pegou uma toalha, enrolou e falou: 'Morde'. E colocou na minha boca. Eu mordi a toalha", disse, rindo.

"Eu chorava. Foi o peito até abaixo do umbigo. E aí quando acabou isso, eu falei: 'Parou. Chega de história, acabou esse negócio, eu não consigo aguentar essa dor. É muito dolorido'. Porque eu tinha ainda a perna, tinha o braço. Eu falei: 'Não, não, não. Está ótimo. Muito obrigado'. E aí fui só com a parte da frente depilada, vermelha. Chorando", revelou. 

Logo depois, ao chegar em casa, o ator contou que ligou para a produtora para avisar que seria impossível depilando o resto do corpo.

Falei: 'Olha, eu não vou conseguir depilar, eu prefiro que a gente faça... raspar mesmo'. Aí eu fazia isso, entrava em uma banheira quente para abrir lá o poro --e era uma cena patética-- eu botava o creme de barbear lá e ficava me raspando. E raspava o braço, raspava a perna. 

Todo o processo durou três semanas, justamente porque Santoro tinha uma caracterização muito específica. Por causa disso, a produção preferiu unir as cenas do ator para zerá-las mais rápido. A rotina de se mergulhar na banheira quente e se raspar era feita dia sim, dia não. "Para poder manter", contou. 

Veja a entrevista completa abaixo. 

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