JUSTIÇA
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Luísa Sonza e produtora têm agora 15 dias para dar explicações sobre a desistência do show
Publicado em 11/7/2022 - 20h49
Luísa Sonza e a produtora Mynd, que cuida da carreira da cantora, teriam sido processadas nesta segunda (11) por causa de um show na cidade de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul. O produtor Bruno Bender da Luz alegou que a apresentação estava marcada para 17 de setembro, mas a artista teria sumido sem dar satisfações.
Com o processo, as acusadas têm 15 dias para dar explicações acerca do sumiço. De acordo com Leo Dias, colunista do portal Metrópoles, a artista sempre esteve ciente do show, e a equipe chegou a pedir R$ 70 mil de cachê, mudando o valor posteriormente para R$ 120 mil.
A alteração foi aceita pela organização do evento, mas então Luísa alegou que gostaria de fazer um show bem maior na cidade, já que se tratava da sua região de origem.
O novo argumento levou a cantora a solicitar 50% do valor da bilheteria. Não há informações que confirmem se a nova exigência chegou a ser acatada.
O processo aberto na Justiça alega que, pouco depois, Luísa teria parado de responder, assim como a produtora que cuida da carreira da artista. Por causa disso, Bender da Luz obriga a cantora a se apresentar, uma vez que houve um acordo entre ambas as partes para que o show aconteça.
A equipe do Notícias da TV procurou a assessoria de imprensa de Luísa na tentativa de confirmar a informação -- que foi negada. De acordo com a nota emitida, Luísa não fechou um acordo contratual com os organizadores do evento, e nem foi citada no processo na Justiça.
"A assessoria jurídica da artista Luisa Sonza vem, por meio do seu advogado José Estevam Macedo Lima, esclarecer que a cantora não foi regularmente citada, até o presente momento, conforme preconiza o art. 238 do Código de Processo Civil e, portanto, não possui conhecimento oficial acerca de nenhum processo judicial envolvendo suposta contratação de show na cidade de Santo Ângelo/RS", começa o texto.
"Além disso, a artista e sua agente empresária afirmam que jamais firmaram qualquer tipo de contrato com a 'Night Sensation', nem tampouco receberam quaisquer valores referentes a uma apresentação artística na cidade de Santo Ângelo/RS, não havendo que se falar em prejuízo financeiro, nem em eventual reparação civil e, muito menos, em uma relação de negócios pactuada", continua o documento.
"Após tomar conhecimento de notícias divulgadas na mídia, a assessoria jurídica da cantora obteve informações de que houve indeferimento do pedido de liminar formulado pelo autor da ação, em razão do Magistrado ter entendido que não há verossimilhança nas alegações autorais", diz a nota.
Mais uma vez, a equipe da artista assevera que repudia todo e qualquer 'julgamento antecipado feito no tribunal da internet' e lembra que a liberdade de expressão possui limites descritos na Constituição Federal, através das redes sociais, sendo certo que a resolução de conflitos de interesses cabe, tão somente, ao Poder Judiciário", finaliza o texto.
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