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LISA GOMES

Repórter constrangida por Bruno não perdoará sertanejo: 'Pessoa transfóbica!'

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Na montagem: Lisa Gomes (à esquerda) e Bruno, da dupla com Marrone (à direita)

Lisa Gomes e Bruno, da dupla com Marrone: cantor foi denunciado por órgão acusado de transfobia

IVES FERRO

ives@noticiasdatv.com

Publicado em 15/3/2024 - 17h20

Lisa Gomes, repórter do TV Fama, viveu uma situação traumática em maio do ano passado, quando entrevistou o cantor Bruno, da dupla com Marrone. A jornalista transexual foi questionada pelo artista se "tinha um pau". O caso foi denunciado pela Associação LGBT+ como transfobia, e Bruno depôs no Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) nesta sexta (15).

A funcionária da RedeTV! afirma ao Notícias da TV que não irá perdoar o cantor sertanejo pelas falas apontadas como preconceituosas. "Jamais vou passar uma borracha em pessoas transfóbicas!", diz ela.

"Esse caso vai servir de exemplo pra um monte de gente que acha que pode falar qualquer coisa e sair impune. Desde quando aconteceu, não tenho sossego, vivo sempre desconfiada dos julgamentos das pessoas em relação às minhas vestes, meus gatilhos aumentaram, nem dormi direito", lamenta.

Só eu sei quantas vezes quis me mutilar por não me enxergar nesse corpo. Só eu sei quantas vezes precisei de ajuda pra não fazer besteira. Só eu sei o quanto fui chacota e o que venho passando nesses últimos meses. O que o Bruno fez comigo não tem perdão! Não vou tolerar mesmo!

Lisa Gomes já prestou depoimento sobre o caso. A reportagem apurou que Bruno chegou a ser intimado cinco vezes para ir à Delegacia ao longo do ano passado, mas não compareceu em nenhuma delas. Nesta sexta, ele cobriu o rosto ao deixar o Decradi e não falou com a imprensa.

Após a denúncia feita pela Associação LGBT+, a Justiça determinou que ele fizesse uma retratação pública --o que foi cumprido em um vídeo publicado nas redes sociais dele no mesmo mês do acontecimento. Caso seja constatado que houve transfobia por parte de Bruno, a pena para o crime é de dois a cinco anos de detenção.


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