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METEORO DA MÚSICA

Luan Santana vai abrir Rock in Rio como primeiro cantor sertanejo do festival

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Roberto Medina e Luan Santana estão abraçados e sorriem, nos bastidores do The Town

Roberto Medina e Luan Santana: após funk na Cidade da Música, empresário trará o sertanejo

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 11/10/2023 - 14h43

Luan Santana será o primeiro cantor do gênero sertanejo a se apresentar no Rock in Rio. Roberto Medina, criador do festival e também do The Town, em São Paulo, quer levar outros grupos de estilos musicais diferentes, como o k-pop. O empresário não se importa com as críticas dos amantes do rock, e defende que seus megaeventos sempre foram destinados a públicos diversos.

Em 2017, Medina foi pressionado para convidar Anitta para o Rock in Rio, o que só aconteceu dois anos depois. A funkeira até se apresentou na edição portuguesa do evento, mas chegou a dizer que "nunca mais pisaria no festival". Ela acusou Medina de acrescentar cantores brasileiros apenas para não acabar "cancelado".

O produtor explicou que colocar o sertanejo no Rock in Rio ou no The Town era uma meta. "Eu queria convidar o Luan Santana, não sei por que não conseguimos. Mas ele certamente estará aqui ou no Rock in Rio. Hoje não existe mais espaço para rótulos. Luan é sertanejo, mas também é pop", defendeu ele, em entrevista à Billboard Brasil.

"O Luan tem uma performance fantástica, uma trilha fenomenal. Aliás, o convidei para assistir a umas apresentações do The Town comigo", completou Roberto Medina.

Ele também pretende colocar artistas de k-pop, gênero musical originado na Coreia do Sul, nas próximas edições do The Town. "Era para ter uma ou duas atrações de k-pop neste ano, porém a negociação não foi adiante. Mas eles estão no meu radar. Principalmente para eventos em São Paulo, onde fazem mais sucesso do que no Rio", pontua.

Eu sempre soube que, para atingir um público de 1,5 milhão de pessoas, era necessário que fosse um projeto transversal em idade e estilo de música. Sempre existiu essa diversidade musical no festival. Mas muita coisa mudou em 38 anos. As grandes bandas envelheceram, o que torna mais difícil trazer os sujeitos para cá.

"O cenário brasileiro cresceu tanto que penso até em fazer um dia apenas dedicado aos artistas daqui. Hoje você tem Jão e Ludmilla enchendo estádios. Por fim, o palco Sunset mostrou que há espaço para a diversidade musical dos dias de hoje", concluiu o empresário.


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