NOITE FELIZ?
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Nero (Edson Celulari) serve um prato de ave natalina em merchan de Fuzuê: clássico revisitado
O Notícias da TV já ensinou onde encontrar deliciosos perus para fazer a avó engasgar na ceia de Natal. A ave é um clássico natalino, mas se torna cada vez mais alvo de um processo de desconstrução. Em épocas em que tudo que é sólido desmancha no ar --principalmente temperos químicos em tablete--, a "noite feliz" tem ficado cada vez mais diversa.
A polêmica em torno da uva passa tem dado lugar a novas questões no tribunal das pequeníssimas causas da internet. Recentemente, uma senhora ganhou as redes fazendo a versão vegetariana de um megazord natalino --o Turducken.
Trata-se de um monólito de carne sem qualquer respeito ao conceito filosófico de Deus em que um peru é recheado com um pato que, por sua vez, é estufado com uma galinha. A versão vegetariana é o Tofuken.
Para se manter dentro das principais tendências, é necessário tornar essa discussão cada vez mais decolonial. Trazer o lugar de fala da ceia de Natal para a realidade brasileira --cada dia mais surreal, a ponto de o Abaporu já aparentar ter o bigode de Salvador Dalí (1904-1989).
Julia Child (1912-2004) dá lugar a Lora com seu bar icônico ou as receitas únicas preparadas por Inês Brasil. Afinal, então é Natal, e o que você fez --para o almoço?
Obviamente, exigir que o brasileiro tire o peru da boca justamente no Natal é uma tarefa tão difícil quanto os 12 trabalhos de Hércules. Uma sugestão é inovar no preparo da ave --chester!--, como fez a renomada Pizzaria Bate-Papo em Guarujá, no litoral de São Paulo.
O estabelecimento ficou conhecido pelas pizzas com tamanhos faraônicos e também por oferecer uma versão que vem com um frango assado no centro. O galináceo pode ser substituído pelos primos peru, chester ou até mesmo por um lombinho na noite feliz.
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A origem do arroz de grelos --sim, este é o nome mais conhecido-- é um tanto incerta. Estima-se que veio do norte de Portugal e da região da Galícia na Espanha. A Lora, um dos novos ícones da gastronomia nas redes sociais, inovou ao colocar um ingrediente secreto no prato --o xupixupi (catchup).
Os métodos pouco convencionais da Lora, como fazer um misto-quente em uma panela com óleo queimado, se tornaram febre no Twitter e no TikTok.
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Uma heroína anônima ganhou as redes sociais com a sua receita um tanto peculiar de macarrão na panela de pressão. Ela começa com ingredientes mais convencionais, como frango e molho de tomate, mas vai incluindo cada vez mais camadas de sabores --com direito ao óleo que sobrou da fritura de bacon.
A receita foi apelidada de infarto na panela de pressão, já que contém uma quantidade de sódio capaz de regularizar o organismo da população de Caraguatatuba.
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Kéfera Buchmann provou que, às vezes, é necessário apenas cinco minutos para entrar para a história. A influenciadora deu uma receita para quem quer comer um docinho sem sair da dieta. Em vez de simplesmente fazer a gelatina, ela jogou o pó em cima de um pepino.
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Não sabe o que fazer com aquela cidra de R$ 5 que veio na cesta de Natal como recompensa por ter feito sua empresa ter faturado milhões? Um dos ícones dos não-binários, Belle Belinha recentemente ensinou como fazer um miojo com Corote --aguardente adicionado de sabores bastante naturais, como azul de mirtilo.
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O purê de batata é um clássico da mesa brasileira, mas um vídeo com um toque especial viralizou no Kwai. Trata-se de uma batata que ganha uma camada de sabor extra com leite de coco e suco em pó --sabor uva, mas pode ser o da sua preferência. Fica delicioso, disse a própria autora diante de um prato com cor de césio 137.
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Inês Brasil infelizmente não deu as caras em A Fazenda mais um ano, obrigando Márcia Fu a carregar o reality nas costas. A cantora viraliza todo final de ano não só por oferecer uma garrafa de dois litros de refrigerante, mas também o seu clássico: o arroz com tomate da Suíça Francesa. O truque? Alho, que é bom para "derrame e qualquer nervosismo".
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