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AOS 16 ANOS

Prima de Maisa, Gabi Saiury troca Medicina por agrofunk: 'Está dando certo'

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Gabi Saiury usa chapéu de boiadeiro preto e está numa balada sertaneja

Gabi Saiury no clipe Boiadeiro e Maloqueiro, parceria com Giovana Martynns e Felipe Melchiori

DÉBORA LIMA

debora@noticiasdatv.com

Publicado em 22/4/2023 - 6h25

Aos 16 anos, Gabi Saiury já tem uma carreira artística notável e longa. Afinal, começou a cantar com apenas dois anos no palco de Raul Gil e pegou gosto pela profissão --trajetória que lembra a da prima Maisa Silva. Aos nove, superou mais de 3 mil meninas na seleção para o musical Os Miseráveis. Agora, aposta todas suas fichas na mistura de ritmos do agrofunk, deixando de lado os planos de cursar uma faculdade após terminar o Ensino Médio.

"Eu sempre pensava em fazer Medicina. Ainda estou um pouquinho com aquele pezinho, mas não são os meus planos agora. Eu entrei nessa carreira de música e na internet já falando que é isso que quero mesmo. E graças a Deus está dando certo e vai dar mais certo ainda. Eu vou seguir nesse ramo mesmo", adianta ela em entrevista ao Notícias da TV.

Porém, com muita maturidade, explica que não descarta completamente a possibilidade de ingressar no Ensino Superior como um plano B: "A gente não sabe do futuro, não consegue saber o que vai acontecer. Mas, enquanto está dando certo [a carreira musical], eu não penso numa faculdade assim tão difícil. Talvez uma escola de Música ou Publicidade ou Marketing... Alguma coisa que envolva o que eu faço, não uma área tão distante".

Atualmente no segundo ano do Ensino Médio, a garota se desdobra para conciliar os estudos com os compromissos profissionais. "Essa questão da escola sempre foi bem de boa para mim. Quando mudei aqui para São Paulo para fazer o musical, a gente já entrou na escola avisando que poderia ter algumas faltas", conta ela.

Só que a minha escola entende super, porque eu não deixo de ser uma aluna boa, sou muito empenhada. Em tudo o que eu faço, vou dar o meu melhor. Eu consigo acompanhar bem, e é a minha mãe mesmo que cuida da minha agenda. Ela é bem flexível, sempre tenta marcar meus compromissos à tarde, porque estudo de manhã.

Sonho vira realidade

Natural de Andradina, interior de São Paulo, Gabi relembra como ingressou nos holofotes: "Comecei no Raul Gil com dois aninhos só, bem pequenininha. Eu fui pela primeira vez com dois anos, e ele sempre ficava me chamando 'ai, volta'. Só que minha mãe tinha salão de cabeleireiro, então não conseguia voltar".

"Depois, com sete anos, comecei numa agência. Com nove anos, vim para São Paulo porque passei num teste para fazer o musical Os Miseráveis [encenado em 2017]. Nesse período, eu voltei no Raul Gil novamente com dez anos."

Eclética, a cantora teen assinou com a produtora Love Funk para dar mais um passo na carreira e explorar um novo universo: "Eu sempre gostei de cantar. Canto um pouquinho de tudo, as minhas músicas são um mix. A gente está indo para um lado agrofunk e agromix, é uma mistura".

O clipe de Boiadeiro e Maloqueiro, por exemplo, já acumula mais de 1 milhão de visualizações no YouTube. Gabi também lançou recentemente Tu Vai me Ver no Paredão, com MC Thammy: "A gente misturou o piseiro com funk e com brega".

Influência da prima

Gabi ainda tem uma aliada e tanto para divulgar suas músicas nas redes sociais: Maisa Silva. A presença constante da prima nos holofotes despertou a vontade de seguir a mesma profissão: "Desde pequenininha, sempre fui muito comunicativa. Sempre gostei de cantar e dançar. E claro que ver a minha prima na TV com certeza influenciou, sim". O parentesco, no entanto, já rendeu comparações e comentários negativos nas redes sociais.

Nós somos primas-irmãs. Sempre que podemos, estamos juntas. E tem esse lado profissional. Um tempinho atrás, o pessoal começou a falar... Até nos afastamos, não literalmente, mas na internet. Às vezes, o pessoal ficava falando: 'Ah, só tá aí porque é prima da Maisa'. Mas não, eu tenho o meu talento, o meu reconhecimento, o meu mérito. É claro que sempre quando pode ela está me apoiando, me ajudando. Ela faz as dancinhas das minhas músicas para promover.

Com o passar do tempo, Gabi aprendeu a lidar com esse tipo de crítica: "Não ligo tanto, porque realmente somos primas. Isso pode acontecer mais vezes, mas é pessoa de fora. Quem realmente está me acompanhando todos os dias sabe que não é verdade. Eu trabalho, faço as minhas coisas, corro atrás".

"Teve um tempo que eu ainda fiquei meio chateada, mas todo mundo falou: 'Não, Gabi, você tem seu talento, seu mérito'. Ela mesma falou: 'Já que o pessoal tá falando, vamos dar [uma parada]'. Não de nos vermos, mas da internet. Mas depois voltou, o pessoal nem fala mais", completa a artista.

Preocupação com imagem

Gabi também se destaca como influenciadora nas redes sociais. Ela tem mais de 1 milhão de seguidores no Instagram e 900 mil no TikTok. Tanto alcance faz com que a jovem se preocupe com a imagem que passa aos fãs.

"Como influencer, eu comecei em 2017. Comecei a fazer mais vídeos em 2018. Só que eu sempre quis ser cantora. Em 2020, eu comecei a gravar músicas cover, gravar minhas músicas mesmo, a escrever também."

"Sempre tento mostrar a realidade. Desde pequenininha, quando eu comecei mesmo nas redes sociais, eu sempre mostrei o que realmente estava fazendo. Nos Stories, mostro meu dia a dia, incentivo os estudos. Sempre me mostrei estudando, ajudando em casa, porque realmente é a realidade de todos os adolescentes, das crianças e dos adultos. Tem muitos adultos que me acompanham, que veem meus Stories. Eu sempre gostei de dar uma influência boa para as pessoas", reflete ela.

Outro fator de preocupação tanto para Gabi quanto para a família, mais acostumada com o sertanejo do interior, foi o ingresso dela no universo do funk, que já sofreu com o preconceito da população e ainda enfrenta o estigma da sexualização.

Eu gosto muito de funk, gosto de dançar. Realmente acho que vai ser uma coisa legal para eu cantar. Então a gente falou: 'Vamos misturar', tipo Ana Castela. Ela faz essa junção que o pessoal está aceitando mais agora, essa junção de sertanejo com o funk. Eu acho superlegal, gosto muito.

"Eu até cheguei a gravar umas músicas um pouquinho antes de entrar na Love Funk que já estava indo mais para um piseirinho. Sempre gostei de fazer umas coisas mais ecléticas para misturar ritmos. Agora achei que foi a melhor oportunidade, melhor ritmo, que eu me identifico com o estilo, que não deixa de ser dançante. É uma coisa teen, mais puxada para kids e também vai para o adulto", explica.

E ela já começa a ver o resultado dos trabalhos mais recentes: "As músicas estão indo para o rádio, que é uma coisa que eu fico muito feliz de ouvir. Logo começam os shows já, e lançamento sempre vai ter".

No próximo dia 1º, Gabi lança uma parceria com a Melody. "Está muito legal também. Toda semana, eu tô indo para o estúdio colocar a voz, então tem muita música boa vindo por aí", promete.

@saiury123 Essa tá boa dmss!! 😍🔥 #fy#fypシ♬ Boiadeira E Maloqueiro - Felipe Melchiori & Giovana Martynns & Gabi Saiury

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