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LU ANDRADE

Perfeccionista, cantora do Rouge tem até gastrite para fazer bonito no Dancing Brasil

Blad Meneghel/Record

Lu Andrade e o parceiro Marquinhos Costa durante apresentação de chá-chá-chá no Dancing Brasil - Blad Meneghel/Record

Lu Andrade e o parceiro Marquinhos Costa durante apresentação de chá-chá-chá no Dancing Brasil

LUCIANO GUARALDO

Publicado em 9/11/2018 - 5h10

A cantora Lu Andrade está sacrificando sua saúde para fazer bonito na quarta temporada do Dancing Brasil. Perfeccionista, a integrante do grupo Rouge tem até crises de gastrite durante os ensaios do reality show da Record. "Na segunda [5], tive muita dor de estômago. O nível das danças está muito alto, e eu preciso acompanhar", justifica.

Acompanhar a concorrência significa muito trabalho e pouco tempo para a vida pessoal. "Acho que 99% da minha vida é dedicada aos ensaios, e o 1% que resta eu fico com os meus cachorros. Neste ano, eu não pude ir para Minas Gerais ver minha família [que mora na cidade de Varginha], também não consigo namorar. Só tenho tempo de trabalhar, jantar e dormir", conta Lu ao Notícias da TV.

Mas o esforço e a dedicação estão valendo a pena: na quarta (7), quando apresentou o quickstep ao lado do parceiro Marquinhos Costa, ela recebeu nota 9 dos três jurados. Foi o melhor desempenho da dupla no programa de Xuxa Meneghel até o momento _eles ficaram na liderança do dia, apenas uma semana depois de quase serem eliminados por causa das notas baixas que receberam dançando zouk.

"Eu fico me matando para fazer bonito, porque não quero pagar mico no programa ao vivo. Quero mostrar para os jurados que eu me esforcei, que dei o meu melhor. E, como eu sei das minhas limitações, corro atrás para compensar", explica a cantora, que confessa ter se sentido frustrada nas duas vezes que foi parar na zona de risco. "É triste quando você percebe que o seu melhor não foi o suficiente."

Ela reconhece, no entanto, que o próprio formato do programa apresenta algumas limitações para sua evolução. "A gente só tem 12 horas para aprender cada ritmo. Então é muito intenso, e eu e o Marquinhos fazemos o que dá. Como não dá para pegar tudo nesse tempo, eu ensaio sozinha em casa, na frente do espelho. Sou uma workaholic nata, então a verdade é que gosto dessa correria na minha vida."

Segunda chance
Lu chegou a ser convidada no fim do ano passado para participar da terceira edição do Dancing Brasil, realizada no início de 2018. Porém, a cantora preferiu abrir mão da oportunidade de estar no reality para se dedicar ao Rouge, que tinha acabado de voltar aos palcos depois de uma década sem se apresentar.

"Optei por ficar com o grupo, mas fiquei bem triste porque achei que não teria outra oportunidade no Dancing. Aí me chamaram para essa edição e, como o Rouge está numa fase mais tranquila agora, conversei com as outras meninas e me senti à vontade para poder tirar esse tempo e me jogar de cabeça na dança", lembra.

Ficar fora da terceira temporada acabou trazendo outros frutos: sem contrato com a Record, ela pôde aparecer com o resto do quinteto na Globo pela primeira vez. Participaram do Domingão do Faustão, do Altas Horas e do Encontro com Fátima Bernardes _nos dois primeiros, a aparição do Rouge fez a audiência disparar.

O retorno do grupo aos palcos, aliado à participação no programa, despertaram na cantora a vontade de se tornar uma grande diva pop. "Era um sonho antigo que renasceu em mim, como uma fênix. E eu acho que uma cantora pop precisa ser completa, cantar, dançar, compor, ser dona do próprio trabalho, saber o que quer. É o que eu estou tentando fazer agora", define.

Nessa reinvenção para ser uma artista completa, Lu não descarta sequer a possibilidade de virar apresentadora de TV. "Morro de vontade de ter um programa, meu sonho de criança era esse. Eu voltava da escola e montava o Show da Lu na minha casa, fazia o cenário, o roteiro, tudo."

A inspiração para a eventual nova carreira, sem dúvida, é a própria comandante do Dancing Brasil. "Eu amo a Xuxa, sempre amei. É um privilégio estar agora ao lado dela, ver como ela trabalha, como ela se esforça. Dizem que a gente aprende observando nossos ídolos, e eu estou toda semana ao lado da minha", resume.

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