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REVELAÇÕES

'Passei mal e tive coma alcoólico', diz Rita Cadillac sobre atuação em filmes eróticos

REPRODUÇÃO/TV GAZETA

Rita Cadillac em entrevista ao programa Revista da Cidade, da TV Gazeta; ex-chacrete falou sobre sua carreira - REPRODUÇÃO/TV GAZETA

Rita Cadillac em entrevista ao programa Revista da Cidade, da TV Gazeta; ex-chacrete falou sobre sua carreira

GABRIEL PERLINE

Publicado em 7/3/2019 - 5h15

Já se passaram 11 anos desde que Rita Cadillac deixou o mercado de filmes pornográficos, mas os traumas seguem vivos. Em entrevista ao programa Revista da Cidade, da TV Gazeta, a ex-Chacrete disse ter entrado nessa área por enfrentar dificuldades financeiras e que chegou a ter coma alcoólico antes da gravação de um dos filmes.

"Eu não bebo, mas um dia eu passei mal e tive coma alcoólico. Fiquei muito mal mesmo", lembrou. "Falei: 'Agora a Rita Cadilac acabou aqui, morreu'. Mas apareceram mais trabalhos, shows, programas de televisão. As senhoras vinham falar comigo, dando parabéns pela coragem que eu tive."

Ela, no entanto, confessou que foi ingênua quando aceitou o convite para fazer o primeiro filme e achava que as cenas de sexo que protagonizaria não seriam reais.

"Vou ser muito honesta. Eu fui muito inocente. Eu sabia que teriam cenas de sexo, porque eu fiz muitos filmes de pornochanchada. E a pornochanchada tem a ilusão de que acontece a coisa, mas não acontece. Eu fui naquela de que ia fingir que acontece. Fui nessa vibe, olha que tonta que eu sou. E chegando lá era real, não era mentira", comentou a ex-chacrete.

Com o cachê que acumulou ao longo dos quatro anos em que esteve no mercado erótico, Rita conseguiu comprar sua casa e ajudou financeiramente seu filho, Carlos César Coutinho. "Fiz por dinheiro, não fiz por aparecer. Eu fiz só por dinheiro", frisou.

No entanto, ela diz que essa passagem pelo cinema erótico não foi a pior fase de sua vida. Abandonar o posto de assistente de palco de Abelardo Barbosa, o Chacrinha (1917-1988), e deixar de trabalhar com ele a abalou emocionalmente.

"Saí do programa porque eu já estava cantando, aí tinha choque de dias de shows, e [nossas agendas] não casavam. Estava mexendo demais comigo, eu não sabia para que lado que eu ia, mas ele [Chacrinha] já estava adoentado. Foi a pior época da minha vida, porque eu tive que sair. Eu sou Rita Cadilac graças a ele", valorizou.

Aos 64 anos de idade, a ex-chacrete desfilou pela primeira vez como madrinha de bateria de uma escola de samba. Ela veio à frente da bateria da Unidos do Peruche, que acabou rebaixada para a terceira divisão do Carnaval de São Paulo.

"Comecei a malhar e a fazer dieta por causa do desfile, para ir com tudo em cima", disse ela, aos risos. "Foi muito legal, os meninos da bateria são muito legais. Mas eu falei para eles que não sou sambista. Fui lá, mandei beijo, joguei o cabelo, fiz e aconteci", brincou.

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