Menu
Pesquisar

Buscar

Facebook
X
Threads
BlueSky
Instagram
Youtube
TikTok

CURTINDO UMA VIAGEM

Obrigada a aposentar passaporte, Gloria Maria quer sair da jaula: 'Se preparem'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

A jornalista Gloria Maria com um véu ergue a mão e aponta uma ruína em Persépolis, no Irã

Gloria Maria durante uma visita às ruínas de Persépolis, no Irã; jornalista quer voltar a viajar

DANIEL FARAD, do Rio de Janeiro

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 5/1/2021 - 7h00

Gloria Maria acumula 15 passaportes carimbados da primeira à última página dentro da gaveta, mas não gostou de dar "folga" ao 16º documento por causa da pandemia de coronavírus (Covid-19). A jornalista entrega que viveu uma situação inédita em quatro décadas de profissão ao não cruzar as fronteiras do Brasil em 2020. "Quando tudo reabrir, se preparem", avisa.

Ela já imaginava que ficaria de molho durante um tempo por conta da cirurgia para a retirada de um tumor no cérebro em novembro de 2019, porém a crise sanitária a fez estender os planos de permanecer dentro do território nacional. "Vai fazer um ano que estou em casa. Estou enjaulada. É a primeira vez que não vou para o mundo", brinca a repórter em entrevista ao Notícia da TV.

A veterana diz que a pegadinha do destino não foi tão dolorida, já que boa parte dos brasileiros também não levantou voo nos últimos meses. "Eu ia ficar louca de não poder viajar. Eu até não viajei, mas ninguém foi também", dispara a âncora do Globo Repórter, aos risos.

Ao fazer um balanço sobre 2020, Gloria avalia que o ano foi marcado por opostos e extremos. "Por um lado, ele foi terrível por causa do vírus. Por outro, foi maravilhoso pessoalmente porque representou a minha recuperação. Estou recuperada por milagre", agradece.

Ela acredita que a principal lição que aprendeu nessa jornada foi aproveitar melhor cada um dos momentos pessoais e profissionais.. "A gente percebeu que para alcançar um objetivo é preciso caminhar, mas essa caminhada é feita um passo de cada vez. Foi isso que o ano me ensinou, a dar importância a cada segundo", pondera.

A jornalista revela que também teve a oportunidade de dividir com as filhas Maria e Laura, de 11 e dez anos, as suas experiências de juventude junto ao movimento negro. "Eu vivi tudo isso lá atrás com Angela Davis, os panteras negras, e revivi com a morte de George Floyd e os protestos nos Estados Unidos e no mundo. Isso me sensibilizou", aponta.

A expectativa agora é de retomar os trabalhos presenciais nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro. "A Sandra Annenberg vai querer outra pandemia para ficar longe. Eu sou terrível. Pior do que eu para fazer bagunça no camarim, só o William Bonner. Espero que a gente entre em 2021 com leveza e um pouquinho de brincadeira", deseja a carioca, bem-humorada.


Mais lidas


Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.