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BEBIDA ALUCINÓGENA

Nizo Neto choca ao detalhar como ayahuasca matou o filho: 'Surto psicótico'

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Nizo Neto no Bac Cast, no YouTube

Nizo Neto no Bac Cast, no YouTube: corpo do filho do ator foi encontrado em uma praia em 2016

IVES FERRO

ives@noticiasdatv.com

Publicado em 13/8/2022 - 19h58
Atualizado em 16/8/2022 - 15h18

Nizo Neto voltou a comentar sobre a morte de seu filho, Rian Brito, encontrado morto em 2016 após consumir doses de chá de ayahuasca, uma planta com potencial alucinógeno. Segundo ele, o rapaz teve contato pela primeira vez com a substância após frequentar a Porta do Sol, um centro espiritual fundado pela atriz Leona Cavalli. Brito desenvolveu esquizofrenia e precisou ser internado em uma clínica.

"Meu filho tomou ayahuasca, algumas doses, e teve um surto psicótico. Ele estava procurando uma forma espiritual de lidar com uma perda amorosa que ele teve e começou a tomar. Lá pela terceira ou quarta dose, ele pirou. Não queria mais comer. Dizia que se fosse comer estaria traindo a Deus", contou ele no Bac Cast, no YouTube.

Ao questionar o herdeiro sobre as conversas das supostas traições a Deus, Neto acreditou que as afirmações eram "sem pé nem cabeça".

"Ninguém entendia, e vimos realmente que tinha uma coisa muito estranha acontecendo", relatou.

Ele começou a emagrecer demais. Um cara de 1,80m pesando 50 kg. Totalmente anoréxico e com a pele já acinzentada. [Os especialistas] Falaram: 'se ele tomou Ayahuasca, essa crise que ele tá tendo... isso é clássico, é uma coisa muito séria, meio que um caminho sem volta'.

O filho de Chico Anysio (1931-2012) acredita que a ayahuasca seja uma droga, mas já foi criticado por se referir à planta desta forma. Após a morte de Brito, ele procurou famílias que sofreram perdas de forma semelhante.

"Ouço relatos de quem tomou e curou a depressão, largou drogas e alcoolismo. Tem gente que diz: 'tomei e passei muito mal, nunca mais vou tomar'. Tem gente que fala: 'tomei e não aconteceu nada'", apontou.

"O grande problema disso é que não tem como detectar se a pessoa tem alguma pré-disposição psiquiátrica. Meu filho era absolutamente normal, não demonstrava nada. Não tinha depressão, não tomava remédios controlados, absolutamente normal, jovem de 26 anos", concluiu.

Brito desapareceu exatamente no dia 23 de janeiro de 2016. O corpo foi encontrado dias depois na Praia de Flecheiras, em Quissamã, norte fluminense. Na época, já estava em estado de decomposição avançado. Exames mostraram que ele teria se afogado.

Confira abaixo o podcast completo:

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