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VENCEDOR DO OSCAR

Morgan Freeman solta o verbo contra Mês da História Negra: 'É um insulto'

Divulgação/Prime Video

Morgan Freeman em cena da série Solos, do Prime Vide

Morgan Freeman em cena da série Solos, do Prime Video; ator criticou o Mês da História Negra

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 17/4/2023 - 14h50

Ícone de Hollywood e vencedor do Oscar, Morgan Freeman soltou o verbo contra o Mês da História Negra. Um dos mais importantes artistas pretos dos Estados Unidos, o ator de 85 anos afirmou se sentir insultado pela celebração da data, que acontece em fevereiro.

Em entrevista ao jornal The Sunday Times para divulgar seu novo filme, A Good Person, Freeman detonou o evento voltado para a comunidade negra dos Estados Unidos. O ator veterano ainda criticou o uso do termo "afro-americano" para descrever os cidadãos de pele escura.

"Duas coisas que posso dizer publicamente que não gosto: o Mês da História Negra é um insulto. Você vai relegar minha história a um mês?", argumentou Freeman.

"Além disso, [o termo] 'afro-americano' é um insulto. Não concordo com esse título. Os negros tiveram títulos diferentes desde a palavra com n[nigger] e não sei como essas coisas pegam tanto, mas todo mundo usa 'afro-americano'. O que isso realmente significa? A maioria dos negros nesta parte do mundo são mestiços. E você diz África como se fosse um país quando, na verdade, é um continente, como a Europa."

À publicação, Freeman disse concordar com uma mentalidade citada por Denzel Washington em entrevista anterior. Na ocasião, o astro da franquia O Protetor afirmou: "Eu tenho muito orgulho de ser preto, mas ser preto não é tudo o que eu sou".

"É exatamente isso. Eu concordo com totalmente [com Washington]. Você não pode me definir desta forma", completou Morgan Freeman.

O ator ainda disse viver uma fase de sua carreira na qual não interpreta tantos papéis diferentes. Segundo Freeman, ao atingir o status de astro de Hollywood, é normal ficar visado e acabar recebendo convites para trabalhos em que acaba interpretando diferentes versões de si mesmo.

Quando minha carreira começou no cinema, eu queria ser um camaleão. Lembro-me de [Robert] De Niro no início fazendo papéis muito diferentes, quase irreconhecível como o mesmo ator. Eu tive oportunidades assim. Mas à medida que você amadurece neste negócio, eventualmente você se torna uma estrela.

"Então você está muito ferrado em se referir a si mesmo como um ator de personagem. Você desempenha muito do mesmo tipo de papel. As pessoas contratam você e dizem: 'É você quem eu quero'. E você vive com isso."


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