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EM VELHO CHICO

Marcelo Serrado revela trauma com morte de Domingos Montagner em novela

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Marcelo Serrado no Provoca, na TV Cultura

Marcelo Serrado no Provoca, na TV Cultura: ator priorizou saúde mental após tragédia em gravação

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 10/7/2024 - 13h26

Marcelo Serrado ficou traumatizado com a morte trágica de Domingos Montagner (1962-2016) durante as gravações de Velho Chico (2016). O ator, que também fazia parte do elenco da novela, tinha rodado uma cena com Marcos Palmeira minutos antes no mesmo rio em que o amigo se afogou. Segundo Serrado, o episódio desencadeou conflitos psicológicos nele.

Em entrevista a Marcelo Tas no programa Provoca, na TV Cultura, o ator elegeu as gravações do folhetim escrito por Benedito Ruy Barbosa como o momento mais difícil de sua trajetória.

"Estava gravando no rio São Francisco, lá em uma cidade chamada Piranhas, em Alagoas, e eu soube da morte do Domingos Montagner. Eu tinha acabado de gravar no rio com o Marcos Palmeira e tive que lidar com aquela situação toda. Aquilo mexeu muito comigo", lamentou ele.

"Aquilo foi devastador para todos nós que éramos amigos dele, mas devastador para mim, de estar ali, vivendo aquilo. Não queria ter vivido aquilo ali. Foi extremamente traumático. Uma coisa inexplicável", relembrou o artista, que tratou o trauma da morte do amigo com a ajuda de uma terapeuta.

"Um dia antes, a gente estava tomando cerveja em um boteco com os amigos, com todo mundo da novela. Ali foi um divisor de águas na minha vida, no sentido de: 'Caraca, que vida é essa? Que coisa inexplicável que a vida nos traz'", concluiu Marcelo Serrado.

Crise de pânico e saúde mental

O ator ainda comentou sobre a crise de pânico que teve em junho, momentos antes de embarcar em um avião quando estava de férias com a família. Marcelo Serrado passou a ficar mais seletivo com a carreira, pois percebeu que parte dos problemas psicológicos foram criados pela necessidade do trabalho excessivo.

"A saúde mental é o mal do século. É um sinal físico, no sentido dessa coisa das mãos e pés gelados, o coração acelera. Tem uma certa ansiedade de você trocar de posição. Você tem uma certa tensão para entrar em cena, se colocar ali... Mas eu me coloco atento, porque é normal. Quem está do lado, não pode amenizar. É aterrorizante. Imagine um monstro dentro de você tentando te dominar e te levar para o submundo", descreveu.

"Eu, por exemplo, vou fazer uma peça em agosto, e pintou um filme para fazer, mas eram muitas noturnas, três semanas. Eu falei: 'Será que tem como você me colocar em um papel menor? Me coloca em três diárias'. Falei que não ia fazer. Então, eu comecei a ser mais seletivo", pontuou ele.

"Sempre fui um cara muito proativo, até por conta da minha necessidade de vida. Não vim de família rica, sou uma pessoa de classe média. Me sustento do meu trabalho e vivo da minha profissão, do meu ofício. Eu sempre trabalhei muito. Então eu optei por continuar trabalhando, porém, ser mais seletivo", concluiu Marcelo Serrado.


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