Manoel Soares explica silêncio sobre boatos de rixa com Patrícia Poeta

Manoel Soares explicou o motivo de não ter exposto detalhes sobre sua relação com Patrícia Poeta nos bastidores do programa Encontro, da Globo. O apresentador afirmou que jamais seria usado para atacar uma mulher. "Isso tem nome: machismo", refletiu ele.

O comunicador falou sobre o assunto durante uma entrevista a Otaviano Costa, no Otalab, exibido no Canal UOL. Após ser demitido da emissora, Soares comentou sobre sua passagem pela atração.

"Eu sou o primeiro apresentador de um matinal, negro e brasileiro. Eu sou a primeira pessoa a fazer isso", destacou ele. "Você quer voltar para esse lugar?", questionou o marido de Flávia Alessandra.

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"Eu teria que pensar muito bem sobre as regras. Eu acho que quando eu aceitei, as regras não ficaram muito nítidas. Até poderia voltar para esse jogo, mas, hoje, talvez a minha entrega fosse reduzida e mais qualificada. A paixão de fazer e de levar a verdade pra quem está do outro lado me colocou em um lugar de mira para uma série de franco-atiradores. Hoje eu me preservaria um pouco mais", completou Soares.

O apresentador também lamentou a forma como os boatos sobre sua possível rivalidade com Patrícia refletiram em sua vida pessoal. "A minha família sofreu bastante. Hoje as pessoas falam: 'Ah, Manoel, por que você não jogou tudo no ventilador?'. Pelo mesmo motivo que minha mãe quando o patrão dela chamava ela de 'negra fedorenta', ela não pegava o pano de chão e não jogava na cara dele. Ela tinha filhos para sustentar", argumentou.

Digamos que agora eu decida: 'Vou atender ao apelo de tudo que é veículo de comunicação, vou sair xingando meus antigos colegas de trabalho, vou sair jogando tudo no ventilador e dane-se'. Beleza, e a partir de amanhã não trabalho mais no mercado, né?

Soares, então, explicou que sempre buscou preservar a imagem de Patrícia principalmente por saber que a situação envolvendo os bastidores do Encontro serviam apenas para alimentar fofocas. "Ninguém vai me usar para agredir uma outra mulher, eu não vou aceitar nem admitir isso. Isso tem nome: machismo".

"Eu não vou atender ao fetiche, não vou destruir o colchão reputacional que minha família me ajudou a construir. Ocupar esse lugares é importante, mas exige muita tranquilidade. Para mim foi um aprendizado lindo, e eu ainda tenho uma carreira linda pela frente", completou ele.