LEV TOLSTÓI
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Lucas Lima e Sandy anunciaram o término do casamento em setembro, após 24 anos de união
O escritor russo Lev Tolstói (1828-1910) foi apontado como o pivô da separação de Sandy e Lucas Lima. Tudo porque o músico publicou um trecho enigmático de um livro de Tolstói dias antes de anunciar o divórcio da cantora. Lima apontou que a obra A Morte de Ivan Ilitch o fez refletir sobre as escolhas da vida e a importância delas. Para o artista, a leitura sempre foi a responsável por ajudá-lo em inúmeras situações da vida pessoal.
"Eu sinto que sou mais ou menos engolido pelo hábito da leitura dependendo do momento, dependendo, na verdade, da necessidade. Às vezes o mundo é demais, a vida é demais e a gente precisa sair um pouco. Não só de casa, do bairro, da cidade, mas de nós mesmos", desabafou ele, em um artigo do jornal O Estado de S. Paulo.
Lima iniciou o hábito de ler livros muito cedo, e então percebeu como as obras o impactavam positivamente. "Já cheguei a passar dois anos sem levantar um livro e já tive épocas de acordar mais cedo do que precisava pra garantir meia horinha a mais de leitura", descreveu.
"Isso acontecia de forma inconsciente, mas hoje eu enxergo, reconheço isso e uso a leitura calculadamente, seja como ferramenta de saúde mental, de aprendizado ou só de puro prazer", pontua o ex-marido de Sandy.
O cantor e compositor passou a dispensar a companhia de amigos apenas para ficar imerso nos livros, e até fez viagens aos cenários de histórias ao redor do mundo para ter a mesma sensação que os personagens fictícios.
"Sou xingado por amigos quando escolho o livro do mês atrelado diretamente a viagens que faço. 'Pô, deixar de ver e viver coisas em outro país pra ficar uma hora lendo na cafeteria?'. Sim, e é espetacular", detalha ele, que assumiu ter cometido um equívoco ao ler Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago (1922-2010), durante a pandemia de Covid-19: "Não foi das melhores ideias em termos de ansiedade".
"Quando eu falo que 'é só ler' que mudou minha vida, falo sem medo de exagerar. Para mim, entender isso foi tipo um superpoder que eu recebi aos 16 anos do professor Lucas quando ele me mandou ler O Alquimista e que transformou aquela tortura que era ler um livro em ouro", concluiu.
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