EPILÉPTICA
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Laura Neiva em foto publicada nas redes sociais; atriz não queria tomar remédio para tratar epilepsia
REDAÇÃO
Publicado em 25/5/2020 - 9h21
Epiléptica congênita, Laura Neiva revelou que já colocou a vida em risco ao não tomar os remédios para tratar a doença por sentir medo de ficar viciada nos medicamentos. "Eu tinha vergonha, achava impossível que meu corpo não desse conta de lidar com isso sozinho e que eu ia ficar dependente de um remédio", desabafou a atriz.
Pela ferramenta IGTV do Instagram, Laura compartilhou como foi o susto causado pelo medo do tratamento. "Acabei deixando de tomar o remédio. As crises foram piorando, teve alguns acidentes, até que aconteceu uma situação grave e percebi que o remédio estava ali para me ajudar e me salvar", contou a atriz. "Desde então tenho consciência dos riscos que posso colocar à minha vida", completou.
A mulher de Chay Suede também contou como descobriu que tinha epilepsia e como foi sua trajetória. "Eu descobri que era epiléptica quando tinha 19 [anos] e tive minha primeira convulsão. Estava em casa e fui levada para o hospital. Lá eu fui diagnostica como epiléptica congênita, ou seja, eu nasci com a doença", explicou a jovem de 26 anos.
Apesar do diagnóstico tardio, Laura disse que sentia alguns sintomas desde a adolescência, aos 14. Sem conseguir explicar à mãe pelo que passava, a atriz foi levando a situação e só foi informada depois de muito tempo por um neurologista que o que sentia era a aura, o que pode anteceder uma convulsão.
"É como se fosse um aviso do meu cérebro. Hoje quanto eu sinto isso é uma hora que tenho que sentar ou avisar alguém. Todo mundo que convive comigo sabe que eu sou epiléptica e que tomo remédio. É importante avisar às pessoas, falar para todo mundo e não ter vergonha", alertou a artista.
A atriz narrou algumas crises de ausência e confessou que estava fazendo a família sofrer ao se recusar a tomar a medicação. "Ficavam com medo de eu dirigir, ficar sozinha e tomar banho", recordou ela, que fez alertas sobre como agir na presença de um ataque epiléptico.
"As convulsões, os espasmos fazem a gente se contorcer. Não coloque a mão na boca da pessoa, não tenta conter o corpo da pessoa, você não vai conseguir e só vai machucá-la, então só tenta proteger o corpo dela com uma almofada e espera passar, que é rápido. Ah, e chama o resgate ou uma pessoa que a conheça", ensinou Laura.
Confira a publicação de Laura Neiva no Instagram:
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