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TITÃS DA ARTE

Laura Cardoso relata últimos momentos com Léa Garcia: 'Ainda sem compreender'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Léa Garcia e Laura Cardoso sentadas nas cadeiras de um cinema no Festival de Cinema de Gramado

Léa Garcia e Laura Cardoso no Festival de Cinema de Gramado, horas antes da morte da atriz de 90 anos

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 15/8/2023 - 12h26

Laura Cardoso lamentou a morte de Léa Garcia (1933-2023), nesta terça (15). As duas foram homenageadas ontem no Festival de Cinema de Gramado, no Rio Grande do Sul, e passaram os últimos dias juntas na cidade. Laura descreveu com perplexidade o sentimento de perder a amiga de 90 anos, morta em decorrência de um infarto.

No Instagram, a equipe que cuida das redes sociais da atriz relatou o que aconteceu, com as palavras de Laura. "Ainda sem compreender o que houve. Estávamos juntas todos esses dias em Gramado, sorrindo e se divertindo, como nos velhos tempos.... Fique com Deus minha eterna colega, fique com Deus", disse o post.

A confirmação da morte foi feita pela família de Léa em uma publicação no Instagram dela. "É com pesar que informamos o falecimento agora, na cidade de Gramado, no Festival de Cinema de Gramado, da nossa amada Léa Garcia", relatou o comunicado.

A atriz estava em Gramado por conta do Festival de Cinema que homenageou a ela e Laura Cardoso, duas artistas muito importantes para a teledramaturgia, teatro e cinema nacionais. Ela estava em negociações para viver uma personagem no remake de Renascer, novela que substituirá Terra e Paixão em 2024.

Léa Lucas Garcia de Aguiar foi referência para artistas negros e acumulou muitos prêmios ao longo da carreira. A veterana ganhou reconhecimento após seu papel no filme Orfeu Negro (1959), pelo qual foi indicada ao prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes.

Ela estreou nos palcos aos 19 anos, na peça Rapsódia Negra (1952), e depois atuou em Mira em Orfeu da Conceição (1956). Léa recebeu convites para a televisão por conta de sua notoriedade no teatro e no cinema. Ficou marcada como a Dalva, de Assim na Terra Como no Céu (1970), e também fez papéis memoráveis em Selva de Pedra (1972) e Escrava Isaura (1976), por exemplo.


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