Laudo aponta causa da morte de jovem após sexo com jogador do Corinthians

Lívia Gabriela de Silva Matos, que morreu após ter relações com um jogador de base do Corinthians, teve uma laceração na região entre o útero e o reto. De acordo com o atestado de óbito revelado nesta quinta (1º), a jovem teve uma "ruptura de fundo de saco de Douglas com extensão à parede vaginal esquerda". Ela ainda teve quatro paradas cardíacas.

A Polícia Civil investiga o caso, por meio da 5ª Delegacia de Defesa da Mulher, e aguarda mais laudos da perícia. As autoridades não descartam que a morte tenha sido uma "fatalidade". As informações são do G1.

Os investigadores ainda esperam o resultado de exames complementares --necroscópico, toxicológico e sexológico-- realizados pelo IML (Instituto Médico Legal). O atestado de óbito foi emitido pelo Hospital Municipal do Tatuapé, em São Paulo.

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Lívia passou mal durante um encontro com Dimas Cândido de Oliveira, que atua pela equipe sub-20 do clube paulistano. Ele chamou o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ao perceber que ela havia desmaiado após o sexo.

O Corinthians, em nota, afirmou que está ciente dos acontecimentos e que aguarda a investigação do caso.

Advogado da família se pronuncia

Alfredo Porcer, advogado da família de Lívia, afirmou que a investigação ainda está em um estágio "muito prematuro". "O atestado deu uma ruptura no fundo do saco de Douglas, que aparentemente não rompe em uma relação sexual normal. O que está sendo investigado é se houve violência ou introdução de algum objeto", explicou ele, em entrevista à TV Globo.

O que diz Dimas?

Dimas prestou depoimento no 30º Distrito Policial da capital paulista, em que foi registrada a ocorrência. Os peritos encontraram manchas de sangue no local, além de toalhas e lençóis sujos.

Ele explicou que conheceu Lívia pelas redes sociais e que havia se encontrado com ela pela primeira vez. Elas não teriam feito qualquer uso de entorpecentes ou de bebidas alcóolicas.

Lucas Sarri, tenente da Polícia Militar, afirmou que o atleta não apresentou "comportamento atípico" enquanto esperava o atendimento de Lívia. "Ele alega que estavam tendo relações sexuais normais. Ela começou a passar mal e, aí, ele acionou o SAMU", disse o policial, em entrevista ao Metrópoles.