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ABANDONO AFETIVO

Justiça rejeita pedido de filho de Cid Moreira e condena 'tumulto processual'

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Cid Moreira em entrevista no YouTube

Cid Moreira: ex-âncora do Jornal Nacional é acusado pelo filho de ter cometido abandono afetivo

IVES FERRO E LI LACERDA

ives@noticiasdatv.com

Publicado em 5/1/2023 - 7h00

A Justiça do Rio de Janeiro entendeu que a juíza responsável pela ação que envolve Cid Moreira e seu filho não tem qualquer ligação íntima com o jornalista de 95 anos. Roger Naumtchyk Moreira, herdeiro do ex-âncora do Jornal Nacional, acusou Glória Heloísa Lima da Silva de ter interferido no processo em que ele pedia indenização por abandono afetivo e intelectual. O advogado de Roger entrará com recurso para contestar a decisão.

O filho alegou que a juíza seria amiga do comunicador. Uma das provas apresentadas foi de que Moreira teria sido padrinho de Glória quando ela era titular da 2ª Vara de Infância, Juventude e do Idoso da Comarca da Capital.

O Notícias da TV teve acesso ao documento em que os desembargadores entenderam, por unanimidade, que não existem provas da relação de amizade. A decisão saiu no último dia 13.

Entre as acusações, Roger alega que a audiência sequer poderia ter acontecido, já que seu advogado estaria com Covid-19 na época, além de enfrentar problemas pessoais com a mulher internada. O filho diz que houve "total parcialidade" da juíza e lamenta não ter sido ouvido. Ele ainda acusa Glória de dar "pareceres desconhecidos".

A ação, que corre na 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado Rio de Janeiro, designa que a tentativa de Roger foi de causar um "tumulto processual".

"Inexiste qualquer prova objetiva e concreta da parcialidade do magistrado na condução do processo, mas sim de mero inconformismo das partes com as decisões que são proferidas no processo e que lhes são desfavoráveis, passiveis de recurso próprio", descreve um trecho do texto, assinado pela desembargadora Mônica Maria Costa.

Advogado contesta decisão

Procurado pela reportagem, Angelo Carbone, advogado de Roger Moreira, afirma que apresentará um recurso para contestar a decisão.

"Se você prestar atenção, toda pessoa que é rica, vão lá e querem tomar tudo que eles têm. É muito triste ver o que está acontecendo com ele [Cid], porque ela [Fátima Sampaio, mulher de Cid] vai vender tudo e no final ele vai parar lá no Retiro dos Artistas", defende o advogado.

"Os filhos não querem nada para eles, querem justamente garantir o patrimônio dele. A publicação suspendeu os prazos porque deu a sentença, e agora que eu vou entrar com recurso. Vou apelar", informa Carbone.

Filho alega abandono

Roger Naumtchyk Moreira foi adotado aos 20 anos por Cid Moreira e sua ex-mulher, Maria Ulhiana Naumtchyk, de quem é sobrinho. Desde 2019, ele movia uma ação na Justiça contra os dois por abandono afetivo e intelectual. A primeira derrota aconteceu em setembro de 2022, quando Roger foi condenado a arcar com as custas do processo.

O advogado, então, pediu um embargo de declaração, uma espécie de recurso usado para esclarecer contradições ou omissões ocorridas em uma decisão judicial.

"Houve uma decisão completamente equivocada da juíza que julgou o processo de abandono afetivo e intelectual. A juíza é amiga do Cid e mora lá em Itaipava. Ela nem poderia ter julgado porque tem um processo correndo contra ela de suspeição", afirmou Roger ao UOL.

Briga na Justiça

Em entrevista feita pela revista Quem no ano passado, Cid Moreira admitiu ter se arrependido de adotar Roger após ser incentivado por Ulhiana. "Acabei adotando ele por gratidão, porque ele estava trabalhando comigo. Sei lá porque fiz isso. Foi a maior besteira que eu fiz na minha vida. Esse cara vai para mídia falar que eu estava mal-alimentado".

"É um absurdo total, porque nem na minha época de infância, que meu pai era pobre, nós passamos fome. Muita gente acreditou nisso e entrei em um pesadelo. Mas a verdade é uma só. Entraram na Justiça e perderam", disse.


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