José de Abreu afirma que Cassia Kis tem deficiência mental: 'Parou com os remédios'

José de Abreu denunciou Cassia Kis por LGBTfobia na Justiça. Pai de uma mulher trans, ele acusou a artista de ser preconceituosa ao apontar que casais homoafetivos acabariam com a humanidade. Além disso, o artista disse que a colega de profissão sofre de transtornos mentais --a veterana foi diagnosticada como bipolar em 2005. "Ela tem uma deficiência, mas parou com os remédios", contou.

O intérprete de coronel Tertúlio em Mar do Sertão reprovou as atitudes de Cassia por ir a atos golpistas no Rio de Janeiro e apoiar a intervenção militar. Abreu bloqueou a atriz há alguns anos, quando Jair Bolsonaro (PL) já estava na presidência, e ela propagava notícias falsas no WhatsApp.

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"Senti que ela começou a provocar, mandar mensagens agressivas, uma coisa que passou do bolsonarismo. Eu bloqueei, e soube por amigos que estava impossível de conversar com ela. É muito grave o que ela fez. Ela tem uma petulância que me parece ser algo psíquico, como se a maneira que ela pensasse é a correta", contou em entrevista ao canal MyNews, no YouTube, nesta sexta (18).

O ator comentou sobre entrevistas antigas de Cassia, quando ela assumiu ter sido diagnosticada com transtorno bipolar. Em conversa com Ana Maria Braga no Mais Você, em 2009, ela disse que tomava remédios muito fortes para controlar a personalidade. A Cidália de Travessia deixou de se medicar em 2016 e revelou que análise médica estava errada.

"Essa certeza dela revela uma certa deficiência psíquica, o ser humano é feito de dúvidas. Ela já teve guru indiano, já foi budista, espírita. Ela tem uma deficiência, e o terapeuta medicou, mas ela parou com os remédios. É complicada a situação da Cassia, ela nunca foi uma pessoa fácil. Nunca fomos amigos, mas eu estive na casa dela", relatou o ator.

"O ambiente de cinema, teatro e televisão é muito diversificado. Ela foi a primeira mulher a colocar os seios para fora em um ensaio de prevenção ao câncer de mama. Ela fez aborto ao lado de mulheres corajosas, e é uma atriz espetacular. Fiz com ela Porto dos Milagres (2001), e depois em O Rebu (2014) e Os Dias Eram Assim (2017), éramos um casal. Houve sempre o respeito artístico", concluiu.

Veja abaixo a entrevista completa: