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ATIVISTA DE DIREITA

Influenciadora bolsonarista Karol Eller morre aos 36 anos após anunciar 'cura gay'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Karol Eller em vídeo publicado no Instagram

A influenciadora Karol Eller morreu aos 36 anos; ela ganhou fama por apoiar Jair Bolsonaro

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 13/10/2023 - 10h08

[Alerta de gatilho: este texto contém informações que podem ser sensíveis a pessoas com depressão ou tendências suicidas]

A influenciadora Karol Eller morreu aos 36 anos, em São Paulo, na noite de quinta (12). A ativista política ganhou popularidade em 2018, quando declarou apoio à eleição de Jair Bolsonaro para presidente do Brasil. Lésbica, ela contou que havia "renunciado à prática homossexual" depois de um retiro espiritual há um mês.

A ativista preocupou os seguidores ao compartilhar uma mensagem com tom de despedida em seu perfil no Instagram. Ela publicou um texto nos Stories com o endereço de onde estava, pediu para acionar o Corpo de Bombeiros e insinuou que tiraria a própria vida.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou no X, antigo Twitter, que estava tentando ligar para Karol, mas não era atendido. "Alguém que está em São Paulo pode ligar para a polícia e ir no endereço?", pediu ele.

Momentos depois, a morte da influenciadora foi confirmada por ele. "Escrevo isso praticamente sem forças, mas infelizmente Karol Eller veio a óbito. Que o Senhor conforte a vida de seus familiares", desejou.

O deputado estadual Paulo Mansur (PL-SP) também lamentou a perda. "A dor é inexplicável. Apenas pedimos oração pelos seus familiares nesse momento", escreveu o político em suas redes sociais. Ele também compartilhou uma foto com a amiga nos Stories: "Te amo tanto. Que saudade que já estou de te dar um abraço".

A influenciadora morava nos Estados Unidos e compartilhava sua rotina no país nas redes sociais. Karol realizou campanha pela eleição de Jair Bolsonaro em 2018.

No ano seguinte, foi nomeada para um cargo na Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ela foi exonerada em 2023 e, meses depois, passou a trabalhar como assessora de Mansur.

No início de setembro, a ativista participou de um retiro cristão e se converteu para o protestantismo. Na ocasião, ela declarou ter "renunciado à pratica homossexual" e dos "vícios e desejos da carne".


Se você está atravessando um momento difícil e precisa de ajuda, ligue para o CVV (Centro de Valorização a Vida), no número 188, e receba apoio emocional e prevenção do suicídio. A ligação é sigilosa e gratuita para todo o território nacional.


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