BLESS
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
A apresentadora e atriz Giovanna Ewbank se emociona durante o Quem Pode, Pod na terça (24)
Giovanna Ewbank se surpreendeu com a repercussão do relato sobre o diagnóstico de Transtorno de Processamento Sensorial (TPS) do filho, Bless. A atriz e apresentadora corrigiu a nomenclatura da condição nesta quarta (25), explicando que não trata-se exatamente de uma síndrome. Ela também reforçou a necessidade dos pais sempre manterem um olhar atento com as crianças. "É muito importante", frisou.
A artista se emocionou e quase chorou durante um episódio do Quem Pode, Pod ao revelar que sentiu uma culpa imensa após o diagnóstico do menino de oito anos. Ela lamentou ter tratado a situação inicialmente como "frescura" e não como um sinal de hipersensibilidade.
"Eu estou trabalhando, mas vendo as mensagens que muitas mães, especialistas e outras pessoas têm me mandado para saber mais sobre o vídeo que foi postado ontem, da entrevista com o Manoel Soares. Fiquei muito feliz de ter ele no podcast", explicou ela, nos Stories de seu Instagram.
"Vocês têm me perguntado muito sobre o relato que fiz como mãe e não como especialista. Inclusive, eu falei errado. Não é uma síndrome. Ele tem Transtorno de Processamento Sensorial. Eu até expliquei um pouco e como a gente descobriu", acrescentou ela.
Em seguida, a mulher de Bruno Gagliasso fez um alerta importante aos pais e responsáveis. "Por isso, eu digo como é importante prestar atenção em nossas crianças, acreditar no que elas falam, nem sempre é algo intencional. Esse olhar direto é muito importante", finalizou ela, que prometeu fazer mais um vídeo para complementar o relato inicial.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Transtorno de Processamento Sensorial é uma condição em que o cérebro e o sistema nervoso enfrentam dificuldades para processar os estímulos vindos do ambiente. Ele pode se apresentar de diversas formas, e hipersensibilidade é apenas uma delas.
Giovanna se emocionou ao explicar como descobriu que o filho Bless, de oito anos, convive com a síndrome sensorial. A apresentadora explicou que, no início, acreditou que a hipersensibilidade do menino a cheiro, toques e sons era algum tipo de frescura. Ela posteriormente descobriu que o herdeiro realmente tinha nascido com alguns sentidos mais aguçados. "Foi uma culpa absurda", confessou.
Segundo a apresentadora, ela chegou a cogitar que o filho poderia estar dentro do espectro autista. Os médicos, no entanto, descartaram a hipótese. Os primeiros sinais apareceram durante a pandemia de Covid-19.
Ele passava pela cozinha e falava: 'Que cheiro forte'. E eu falava: 'Bless, para com isso. É frescura. É o cheiro da cebola'. Quando ele pisava na grama, pedia: 'Me tira daqui'. Queria muito colo, não gostava de ir para o meio do mato porque o barulho das moscas incomodava muito.
"A gente teve que entender e se adaptar. E hoje o Bless vive com essa síndrome sensorial muito bem. Mas foi preciso o meu olhar, do Bruno e de vários médicos para entender a condição. Eu poderia pensar que era frescura o resto da vida, e a qualidade de vida seria outra", seguiu.
Confira o Quem Pode, Pod na íntegra:
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