Giovanna Ewbank se emociona ao revelar síndrome do filho: 'Culpa absurda'

Giovanna Ewbank se emocionou ao explicar como descobriu que o filho Bless, de oito anos, convive com a síndrome sensorial. A apresentadora explicou que, no início, acreditou que a hipersensibilidade do menino a cheiro, toques e sons era algum tipo de frescura. Ela posteriormente descobriu que o herdeiro realmente tinha nascido com alguns sentidos mais aguçados. "Foi uma culpa absurda", confessou.

Ela contou detalhes sobre o diagnóstico ao entrevistar Manoel Soares no podcast Quem Pode, Pod nesta terça (27). "O Bless começou a ficar muito aéreo, fazendo algumas coisas que eu achava um pouco estranhas. Comecei a achar que ele poderia ter um grau de autismo", começou.

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A atriz disse que o comportamento passou a se tornar mais frequente durante a pandemia de Covid-19:

Eu comecei a procurar vários médicos, que disseram: 'não, ele não tem nenhum grau de autismo'. Até que eu encontrei uma médica em São Paulo que diagnosticou uma síndrome sensorial no meu filho. Que é o quê? Ele ouve mais, ele sente mais o tato que nós todos, e mais cheiro também.

Giovanna, que é casada com o ator Bruno Gagliasso, contou que nunca tinha ouvido falar sobre a condição e que a falta de informação a levou a não dar a atenção devida aos primeiros sinais:

Ele passava pela cozinha e falava: 'Que cheiro forte'. E eu falava: 'Bless, para com isso. É frescura. É o cheiro da cebola'. Quando ele pisava na grama, pedia: 'Me tira daqui'. Queria muito colo, não gostava de ir para o meio do mato porque o barulho das moscas incomodava muito.

"A gente teve que entender e se adaptar. E hoje o Bless vive com essa síndrome sensorial muito bem. Mas foi preciso o meu olhar, do Bruno e de vários médicos para entender a condição. Eu poderia pensar que era frescura o resto da vida, e a qualidade de vida seria outra", seguiu.

Fernanda Paes Leme, que também apresenta o podcast, dividiu mais alguns detalhes sobre os cuidados com Bless. "A gente entendeu que ele precisa dormir com um cobertor muito pesado, porque se sente protegido. Antes ele fazia muito xixi na cama, então tudo fez sentido", contou.

"E isso mostra como é importante vasculhar e acreditar no que as crianças fazem", concluiu Giovanna, que ainda é mãe de Titi, de nove anos, e Zyan, de dois.

Confira o Quem Pode, Pod na íntegra: