Filho de Lula xinga Janja em mensagem vazada de WhatsApp: 'P*ta'

Filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o empresário Luís Cláudio Lula da Silva xingou a primeira-dama, Janja, em uma mensagem de WhatsApp. A conversa, que faz parte de um acervo de arquivos relacionados a uma denúncia de violência doméstica pela qual ele estava sendo investigado, foi com a ex-mulher Natália Schincariol.

A captura de tela, de 15 de setembro de 2023, foi revelada pelo colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles. Na mensagem, o empresário xinga a socióloga de "p*ta" e "oportunista", e expõe uma desavença com a mulher do pai. 

Na imagem divulgada pelo Metrópoles, Natália questiona o até então marido sobre seus planos para o dia. "O que vai fazer hoje?", pergunta. "Tô indo tomar café. Mais tarde assino um termo de compromisso com aquela empresa que eu te mostrei. Final da tarde, vou ver meu pai", narra ele.

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"Que chique. Queria um café preto", responde a psiquiatra, despretensiosamente. Na sequência, ele dispara o xingamento: "A p*ta vai estar junto", sem mencionar diretamente o nome de Janja. Depois, ele chama a primeira-dama de oportunista.

Na data em que a mensagem foi enviada, Janja tinha viajado com Lula para Cuba, para acompanhá-lo em seus compromissos oficiais. O casal chegou ao Aeroporto Internacional José Marti, em Havana, às 18h20 do mesmo dia.

Luís Cláudio também estava em Cuba na época. O empresário se reuniu com o pai e até posou sorridente para uma foto. 

Procurado, o filho do presidente afirmou que a mensagem teria sido manipulada. "Essa mensagem não existiu, não! Veja! Ela é esposa do meu pai e temos um ótimo convívio", justificou ele para Cappelli, que sustentou a veracidade do print.

Desdobramentos da denúncia

Na quinta-feira (18), foi divulgado que a polícia concluiu o inquérito que apurava se Luís Cláudio teria cometido violência doméstica contra a ex-mulher, Natália. A investigação foi encerrada sem indiciamento, já que a polícia não constatou lesão corporal nem violência psicológica contra Natália.

O relatório foi encaminhado diretamente ao Ministério Público de São Paulo (MPSP), que avalia se seguirá ou não com as investigações. Em nota enviada à imprensa, a Secretaria de Segurança Pública informou que "a investigação foi concluída e relatada ao Ministério Público na segunda-feira (15)".