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THIAGO PICCHI

Filho de Elizabeth Savala é diagnosticado com autismo aos 47 anos: 'Coragem'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Na montagem: Thiago Picchi está de óculos (à esquerda) e sem o acessório (à direita)

Thiago Picchi: escritor e diretor de 47 anos descobriu autismo após quadro de depressão

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 11/9/2023 - 13h47

Thiago Picchi, filho da atriz Elizabeth Savala, revelou que tem TEA (Transtorno do Espectro Autista). O escritor de 47 anos decidiu falar sobre o diagnóstico após assistir a uma entrevista de Leticia Sabatella, em que a também atriz contou ter descoberto um grau de autismo depois da fase adulta. Ele ainda foi diagnosticado com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e superdotação.

"Sou muito solidário, e minha admiração pela Leticia Sabatella só aumentou pela coragem que ela teve de se expor e de fazer gente como eu se sentir menos estranha em vir aqui na própria rede social para falar para o maior número de pessoas que eu tenho esse diagnóstico", falou ele em um vídeo publicado no Instagram.

"Me tira um peso enorme das costas poder falar abertamente sobre isso e poder fazer com que as pessoas me conheçam do jeito que eu sou sem eu ter que simular ou aparentar alguma 'normalidade'. Eu sou neurodivergente. Já imagino pessoas maldosas ouvindo isso, porque a bondade é algo difícil de você disseminar. Imagino dizendo: 'Agora todo mundo é autista, só porque saiu na mídia', desabafou Picchi.

O escritor descobriu o grau de autismo neste ano, mas passou por outras consultas médicas em que os especialistas suspeitaram de alguns sinais. Picchi também enfrentava quadros de depressão, e descobriu que a falta de diagnóstico do TEA contribuiu para que o problema piorasse.

Sempre fui para onde eu quis na minha vida, e esse diagnostico significa que ser neurodivergente não é um impedimento para nada na vida de ninguém. É apenas uma forma diferente, mas não pior, de ser.

"Aos 30 anos, uma psicóloga suspeitou do meu diagnóstico, e eu fui em outra psiquiatra, passei por uma bateria de exames. Deu que eu tinha TDAH, mas eu não queria aceitar, dizia que era apenas um rótulo, mas agora iniciei o tratamento para isso", declarou.

"O mais importante são as formas adequadas de se tratar, porque o que eu descobri é que os episódios de depressão constantes são como se fossem comorbidades do meu diagnóstico não tratado, e que isso demoraria para passar", concluiu ele.

Veja abaixo o vídeo de Thiago Picchi:


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