Elcio Coronato
REPRODUÇÃO/YOUTUBE
Elcio Coronato foi repórter do Legendários, na Record, e embaixador da Playboy Brasil no YouTube da revista
ELBA KRISS
Publicado em 23/1/2020 - 5h08
Dois anos após encerrar suas atividades no país, a Playboy Brasil engatinha uma possível volta às bancas. O curioso é que investidores buscaram Elcio Coronato, ex-repórter do programa Legendários (2010-2017), da Record, para a missão. "As pessoas continuam me associando à marca [Playboy]. Conheço muitas pessoas de diversas áreas e o dono de uma empresa de comunicação veio até mim com esse interesse", conta ao Notícias da TV. Coronato foi "embaixador" da revista.
"Fizemos algumas reuniões, expliquei os detalhes e passei uma estimativa do orçamento anual, tanto da operação quanto do licenciamento. Estamos ainda na fase de preparação do planejamento para apresentar para a matriz", adianta o ex-colega de Marcos Mion.
O projeto de ressuscitar o produto deve ser enviado para a Playboy Enterprises, nos Estados Unidos, em fevereiro. Coronato é uma figura conhecida na televisão e internet. Além da Record, ele passou pela MTV Brasil. No YouTube, o ex-repórter tem mais de 1 milhão de inscritos em seu canal sobre inteligência social.
Sua relação com o título masculino começou em 2017, quando foi embaixador e diretor de conteúdo da publicação. O trabalho foi potencializar o canal da revista na plataforma de vídeos do Google. "Batemos 15 milhões de visualizações com conteúdo novo e original de comportamento", ressalta.
Para relançar a publicação, Elcio está com "um planejamento impecável para conhecer o novo público". "O faturamento não virá diretamente da revista, mas indiretamente. A revista é o grande chamariz mas não pode ser o principal produto. O faturamento tem que vir da assinatura de conteúdo online e de eventos", frisa ele.
Coronato não adianta os números para o retorno sob o pretexto de ser um "erro estratégico" divulgar qualquer valor. Ele vai além e lista a falta de planejamento como a principal falha da PBB Entertainment, que publicou o título entre 2016 e 2018, depois que a Editora Abril tirou a marca de seu catálogo.
"A principal divergência que existia entre mim e a PBB é que eles acreditavam que o faturamento viria da revista. Esse foi o erro crucial", alfineta. Coronato ressalta que o primeiro passo é reunir investimento e conseguir a aprovação da matriz. O segundo será ir atrás das famosas para os ensaios.
Para o ex-repórter, a capa de Juju Salimeni de outubro de 2017 foi a mais relevante durante sua passagem pelo grupo editorial. A ex-assistente de palco do Legendários tirou a roupa duas vezes para a publicação. A primeira foi em janeiro de 2010.
Relembre as cinco capas mais vendidas da Playboy no Brasil:
Reprodução/Editora Abril
Joana Prado e Suzana Alves lideram as capas mais vendidas na história da Playboy no Brasil
Em dezembro de 1999, Joana Prado apareceu só de véu para alegria dos telespectadores do Programa H (1996-1999), comandado por Luciano Huck na Band. A revista vendeu 1,247 milhão de exemplares.
Em março de 1999, Suzana Alves, outra personagem criada pelo Programa H tirou a roupa e animou a imaginação de 1,223 milhão compradores da revista.
REPRODUÇÃO/EDITORA ABRIL
Adriane Galisteu, Scheila Carvalho e Sheila Mello: grandes acertos de vendas da Playboy Brasil
Em agosto de 1995, a apresentadora celebrou os 20 anos da publicação e tirou o fôlego do público ao aparecer se depilando em uma das fotos. Vendeu 961.527 exemplares.
A morena do É o Tchan posou para a publicação em fevereiro de 1998. Vendeu 845.168 mil revistas surfando na onda do axé. Ela fez cinco ensaios para a revista.
De seios de fora e com fotos na Amazônia. Foi assim que a dupla do É o Tchan posou para a publicação masculina e vendeu 838.206 exemplares. A capa é de setembro de 1999.
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