KLAUS HEE
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Klaus Hee em ensaio para seu Instagram em junho de 2020; ex-Domino vendeu revistas na web
O cantor Klaus Hee, ex-integrante do Dominó, confessa que ficou surpreso com o sucesso das vendas de suas revistas adultas. Na semana passada, o ator de 42 anos anunciou a liquidação de seus ensaios nus na internet e pediu de R$ 50 a R$ 100 pelas edições autografadas. "Não esperava tudo isso que aconteceu. Acho que consegui uns R$ 7 mil", conta.
"Ligou gente de Londres [no Reino Unido]. Teve gente interessada de México, Irlanda e outros lugares que não tive tempo de ficar traduzindo. Vendi revista por R$ 500. Me ofereceram R$ 600 por uma", relata Hee, espantado, ao Notícias da TV.
Ao longo de sua carreira, Klaus Hee, também ex-assistente de palco do Passa ou Repassa (1987-2000), tirou a roupa quatro vezes. Em maio de 1999, ele apareceu em seis fotos para a Íntima --sem nu frontal. Com o sucesso, foi convidado para ser a capa da publicação em agosto do mesmo ano --aí sim, mostrando tudo. Em 2004 e 2006, ele ainda apareceu nu na G Magazine.
Com esse histórico, o modelo colecionou cerca de 120 revistas em seu acervo pessoal. A ideia de vender tudo pela internet surgiu de maneira inusitada. "Tenho alguns amigos no Instagram, e um rapaz queria comprar uma. Ele me perguntou: 'Por quanto você venderia?'. Esse rapaz foi o estopim. Vendi duas para ele", relembra.
"Falei: 'Vou começar a vender'. De repente, o negócio bombou. Foi uma loucura (risos). Coloquei um valor mínimo mais o Sedex. Começaram a me chamar, fui separando por kits de três. Acabou. Depois, kits de dois. Acabou. Ficaram só as avulsas. Achei que ninguém ia querer (risos)", diverte-se.
O sucesso foi instantâneo. Hee vendeu todas as edições, ficou apenas com uma revista, pois tem todo seu acervo digitalizado. "Guardei a Íntima, a primeira que fiz e que saíram só seis fotos. A capa é do Renato Gaúcho. Essa é meu xodó", considera.
Desde 2012, Hee é professor de Educação Física concursado pela secretaria estadual de Educação de São Paulo. Além disso, dá aula de ginástica funcional para turmas particulares. Na quarentena, ele teve de se adequar às aulas online.
No entanto, o galã aproveitou o período em casa para tirar do papel projetos como cantor e ator. "A pandemia serviu para eu crescer como artista. Fiquei mais em casa compondo. Foquei mais no artístico", entrega ele, que também fez lives em seu Instagram.
O dinheiro extra com a promoção das publicações masculinas serviu para ele pagar algumas contas. Mas, a maior parte da quantia arrecadada será usada para investir em sua música. "Na segunda-feira fui a um estúdio, porque vou gravar uma canção. Fomos fechar uma música, que custa entre R$ 3 mil e R$ 4 mil para gravar", revela.
Graças ao sucesso de seus ensaios, ele também conseguiu fechar dois projetos para o teatro. Semana que vem, deve começar a ensaiar uma peça sobre Doca Street, empresário que matou Ângela Diniz (1944-1976) e abalou o Brasil nos anos 1970.
O outro projeto teatral é um musical sobre o grupo Dominó, a ser produzido pelo próprio artista. Ele já conseguiu a autorização de Ítalo Coutinho, também ex-Dominó, que detém os direitos da marca. "Vou produzir, atuar e até elaborar o roteiro. Vai dar muito trabalho, mas estamos fazendo com calma", finaliza.
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