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Desembargador que soltou Deolane revoga pedido de prisão de Gusttavo Lima

Reprodução/Instagram

Gusttavo Lima está de óculos escuros em um cenário paradisíaco

Gusttavo Lima durante viagem à Grécia; decreto de prisão do cantor foi revogado nesta terça (24)

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 24/9/2024 - 16h40
Atualizado em 24/9/2024 - 17h32

O cantor Gusttavo Lima não é mais considerado foragido da Justiça. Na tarde desta terça-feira (24), o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão revogou a prisão do sertanejo, decretada na segunda (23) pela juíza Andréa Calado da Cruz. Maranhão também foi o responsável pela soltura de Deolane Bezerra e outros investigados pela operação Integration.

De acordo com o jornalista Leo Dias, a defesa de Gusttavo Lima questionou o motivo de sua prisão ser mantida mesmo depois de outras pessoas envolvidas no caso terem sido soltas.

O desembargador acatou o posicionamento dos advogados e afirmou que não há provas suficientes de que o cantor teria "dado carona" em sua aeronave para um empresário que teve sua prisão decretada na ocasião. Maranhão também derrubou a ordem de apreensão do passaporte do cantor e de seu certificado de registro de armas de fogo. 

Confira nota da defesa de Gusttavo Lima:

"A defesa do cantor Gusttavo Lima recebe com muita tranquilidade e sentimento de justiça a decisão proferida na tarde de hoje pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco, doutor Eduardo Guilliod Maranhão, que concedeu o habeas corpus.

A decisão da juíza de origem estabeleceu uma série de presunções contrárias a tudo o que já se apresentou nos autos, contrariando inclusive a manifestação do Ministério Público do caso.

A relação de Gusttavo Lima com as empresas investigadas era estritamente de uso de imagem e decorrente da venda de uma aeronave. Tudo feito legalmente, mediante transações bancárias, declarações aos órgãos competentes e registros da Anac. Tais contratos possuíam diversas cláusulas de compliance e foram firmados muito antes de que fosse possível saber da existência de qualquer investigação em curso.

Gusttavo Lima tem e sempre teve uma vida limpa e uma carreira dedicada à música e aos fãs. Oportunamente, medidas judiciais serão adotadas para obter um mínimo de reparação a todo dano causado à sua imagem."

O cantor está com a mulher, Andressa Suita, e os filhos em sua mansão em Miami, nos Estados Unidos. O imóvel foi adquirido em fevereiro e está avaliado em R$ 60 milhões.

A casa de Gusttavo Lima é localizada em Hollywood Beach. Com 4.500 metros quadrados, o terreno foi adquirido já mobiliado e com decoração requintada. Uma praia privativa também está à disposição dos moradores.

Por que Gusttavo teve prisão decretada?

O sertanejo já era investigado pela operação Integration --a mesma que colocou Deolane Bezerra atrás das grades-- por ser sócio da empresa de jogos de azar VaideBet. Mas a gota d'água envolve a festa de aniversário que ele realizou na Grécia no início do mês.

Na celebração em um iate de aluguel milionário, além de Gusttavo e Andressa Suita, estavam o empresário paraibano José André da Rocha Neto, dono da empresa VaideBet, e sua esposa, Aislla Rocha.

No dia em que a Integration foi deflagrada, Rocha Neto e Aislla tiveram sua prisão decretada. Só que os dois não se apresentaram desde então. A Justiça desconfia que o casal sequer retornou para o Brasil.

A juíza Andrea Calado da Cruz, aliás, apontou que Gusttavo Lima poderia ter "dado carona" para eles fugirem e os deixado em outro local na Europa, já que o avião do cantor fez uma escala no voo de volta que não tinha feito na ida.

"Na ida, a aeronave transportou Nivaldo Lima [nome verdadeiro de Gusttavo] e o casal de investigados, seguindo o trajeto Goiânia - Atenas - Kavala. No retorno, o percurso foi Kavala - Atenas - Ilhas Canárias - Goiânia, o que sugere que José André e Aislla possam ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, na Espanha", escreveu ela.

"Esses indícios reforçam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa, evidenciando que a conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade", continuou Andrea no texto.

"Nivaldo Batista Lima, ao dar guarda a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado."

O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão julgou que não há provas suficientes de que Gusttavo Lima teria transportado José André e Aislla até as Ilhas Canárias.

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