Investigada por lavagem de dinheiro, Deolane deixa o presídio depois de 13 dias

Após a Justiça de Pernambuco conceder liberdade a Deolane Bezerra, a advogada foi solta da Colônia Penal de Buíque no início da tarde desta terça (24). Investigada por lavagem de dinheiro na operação Integration, que se debruça principalmente sobre o universo das bets no Brasil, a influenciadora ficou encarcerada durante 13 dias.

A decisão contemplou não somente Deolane, mas também outros investigados na operação --inclusive sua mãe, Solange Bezerra. Assinada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, foi uma resposta ao pedido de habeas corpus feito pela defesa do dono da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, que foi beneficiado e deixou a prisão.

Após a determinação da soltura da ex-Fazenda, fãs fizeram festa em frente à Colônia Penal Feminina de Buíque, onde Deolane e sua mãe estavam encarceradas. Segundo a CNN, seguidores da influenciadora levaram espumantes, taças, cervejas e isopor para a porta da cadeia.

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O cantor Gusttavo Lima, que teve sua prisão decretada pela Justiça, não faz parte do grupo contemplado pela decisão de Eduardo Guilliod Maranhão, pois seu caso está em outro braço da investigação --ele é acusado de ter dado carona para dois foragidos: o empresário José André da Rocha Neto, dono da VaideBet, e sua esposa, Aislla Rocha.

O que levou Deolane à prisão?

Segundo investigação da Polícia Civil de Pernambuco, Deolane supostamente criou uma bet para lavar dinheiro de jogos ilegais. Ela e sua mãe, Solange Bezerra, foram presas e tiveram bens confiscados.

A viúva de MC Kevin (1998-2021) havia sido beneficiada com prisão domiciliar no início de setembro, mas voltou para a prisão por descumprir as medidas cautelares. Ela não poderia se pronunciar publicamente sobre o caso, seja pelas redes sociais ou pela imprensa.

A advogada voltou a ser alvo da Justiça por ter publicado uma carta aberta em seu perfil oficial do Instagram, em que aparecia com um xis desenhado na boca, como se estivesse impedida de trabalhar.

Na segunda soltura, ela vai ter de novamente cumprir uma série de regras, como não mudar de endereço sem prévia autorização judicial e comparecer em até 24 horas na 12ª Vara Criminal da Capital, para assinatura do Termo de Compromisso.