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EM JUNDIAÍ

Caso Deolane: Equipe diz que avião apreendido não era mais de Gusttavo Lima

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM e DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL

Montagem com uma foto de Gusttavo Lima e outra do avião de prefixo PR-TEN, apreendido nesta quarta (4)

Gusttavo Lima em foto publicada nas redes sociais; ex-avião dele foi apreendido em operação

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 4/9/2024 - 11h49

Um avião que pertencia à empresa do cantor Gusttavo Lima foi apreendido pela Polícia Civil de São Paulo na manhã desta quarta (4). A ação fez parte da operação Integration, que mira uma organização criminosa que teria movimentado R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais. A influenciadora Deolane Bezerra e a mãe dela, Solange Alves, foram presas na mesma investigação no Recife (PE).

O avião, de prefixo PR-TEN, foi recolhido por policiais enquanto passava por uma manutenção no aeroporto de Jundiaí (SP). A aeronave está registrada na Agência Nacional de Avião Civil (Anac) como sendo da empresa Balada Eventos e Produções LTDA, que é do cantor sertanejo.

Cláudio Bessas, advogado da Balada Eventos e Produções, informou ao G1 que a aeronave já foi vendida para a empresa J.M.J Participações. O defensor explicou que o contrato de compra e venda foi registrado junto ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB-Anac).

"Portanto, a empresa J.M.J é a proprietária e está registrada no RAB da Anac como operadora até o deferimento do processo de transferência pelo órgão", disse em nota.

Segundo apurado pela TV TEM, afiliada da Globo na região de Sorocaba, a Polícia Civil foi ao aeroporto e comunicou que o avião não poderia sair do local.

Conforme informou a polícia, estão sendo cumpridos 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão no Recife (PE), Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba (PR) e Goiânia (GO). A operação conta com a colaboração da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), e das polícias civis de São Paulo, Paraná, Paraíba e Goiás.

A Polícia Civil divulgou que, além da apreensão do avião, um carro de luxo foi apreendido na mansão de Deolane, em um condomínio de alto padrão em Barueri, além do sequestro de bens e bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões dos investigados. Um helicóptero também foi levado pelos agentes em Campina Grande.

Em nota cedida ao G1, a Esportes da Sorte informou que "ratifica seu compromisso com a verdade, com o jogo responsável e, principalmente, com o cumprimento de todos os seus deveres legais".

"A nossa casa está de portas abertas para apresentar documentos, esclarecer dúvidas e prestar apoio irrestrito a qualquer ação investigatória. Atuamos sempre com muita transparência e lamentamos o fato de, no momento, estarmos às escuras, sem acesso aos autos do inquérito e aos motivos da ação policial. Seguimos à disposição para todo tipo de esclarecimento que seja necessário para elucidar qualquer controvérsia", diz o texto.

Os advogados de Deolane Bezerra, por sua vez, ressaltaram que a investigação ocorre em "caráter sigiloso". "Qualquer divulgação de detalhes específicos do processo não só desrespeita o direito à privacidade da investigada, como também pode configurar violação de segredo da Justiça, sujeitando os responsáveis as devidas sanções legais."

"Ressaltamos que a doutora Deolane Bezerra tem plena confiança na Justiça e permanece à disposição para colaborar com as autoridades competentes, de modo a esclarecer todos os fatos", destacaram eles, em nota.

"Além disso, informamos que o corpo jurídico da doutora Deolane já está tomando todas as providências cabíveis para garantir o respeito ao sigilo processual e para responsabilizar aqueles que, porventura, estejam divulgando informações inverídicas ou confidenciais de forma indevida."


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