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KADU MOLITERNO

Com filho gay, ex-ator da Globo admite medo por homofobia: 'Tomou soco'

REPRODUÇÃO/SBT

Kadu Moliterno usa uma camisa preta e dá um sorriso durante participação no The Noite

Kadu Moliterno no programa The Noite, do SBT, em 2019: ele admitiu ter medo pelo filho Kenui

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 15/7/2023 - 12h15

Kadu Moliterno, conhecido por atuar em produções da Globo e da Record, confessou ter medo que o filho sofra homofobia no Brasil. O ator ficou bastante preocupado depois que Kenui, que mora na Califórnia, nos Estados Unidos, foi atacado num bloco de Carnaval durante uma viagem ao país natal. O rapaz é homossexual e levanta a bandeira da comunidade LGBTQIA+ em suas rede sociais. 

"O mundo é homofóbico. Na Califórnia também tem violência, mas quando ele vem para o Brasil fico mais preocupado. Aqui, ele já tomou soco no Carnaval", contou o artista, em entrevista à Quem.

Aos 71 anos, o ex-global aceitou bem o momento em que o filho revelou sua orientação sexual, em uma conversa por telefone --Kadu continua no Brasil, enquanto os três filhos vivem nos EUA. Kenui viu que o pai estava num relacionamento e decidiu contar que também estava feliz num namoro. "Perguntei o nome, e ele me respondeu o nome de um moço. Dei aquela pausa e começou a cair a ficha", contou o ator.

Nunca percebi. Respondi: 'É mesmo? Está contente?'. Ele começou a chorar e a contar que tinha medo de falar. Falei: 'Filho, não tem por que ter medo. Sou ator, tenho a cabeça mais aberta e acredito que você tem que ser feliz da maneira que for. Meu amor nunca vai mudar por você. Só vou te criticar se você seguir um caminho errado, como o das drogas.

O artista preza pela boa relação com os filhos. Além do caçula, ele também é pai de Kawai e Lanai. "Meus filhos são meus grandes amigos. Acredito que a gente não pode ser repressor ou ditador. O filho tem que se sentir confortável para procurar o pai e conversar sobre tudo", analisou o artista.

Kadu atuou em produções como A Sucessora (1978), Paraíso (1982), Renascer (1993), Anjo Mau (1997), Celebridade (2003) e Bang Bang (2005), na Globo. Na Record, ainda fez A Terra Prometida (2016), Belaventura (2017) e Topíssima (2019).


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