NOS EUA
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Claudia Rodrigues em cama de hospital; atriz quer fazer tratamento nos EUA para tratar esclerose
Claudia Rodrigues colocou parte de seus imóveis à venda para conseguir pagar um tratamento de alto valor. Inicialmente, Adriane Bonato, companheira da humorista, falou que que a intervenção médica custaria US$ 5 milhões (R$ 26,5 milhões, na cotação atual) --os responsáveis pelo procedimento, no entanto, desmentiram a quantia.
A previsão é que o tratamento, vendido por seu criador como promissor contra a esclerose múltipla, seja feito entre março e abril de 2023 nos Estados Unidos. "Vou me curar", afirmou ela.
No entanto, ABN (Academia Brasileira de Neurologia) divulgou um comunicado no ano passado para alertar pacientes de que o método não tem comprovação científica.
A atriz ficou esperançosa com os possíveis resultados do procedimento. "Vai sarar minhas sequelas. É genial", declarou a comediante em entrevista para a colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo.
De acordo com Adriane Bonato, o pagamento está em negociação. "Claudia já colocou alguns imóveis à venda. Vamos fazer outras coisas para angariar fundos. Ela vai fazer. Só precisamos adaptar o pagamento", afirmou ela.
O custo do tratamento por indução pode variar entre US$ 36 mil a US$ 50 mil (de R$ 190 mil a R$ 264 mil, na cotação atual), demanda até um mês de recuperação e não assustou a atriz, que está animada diante da melhor oportunidade de voltar a trabalhar. "Ela vai voltar a fazer o que mais gosta, que são os espetáculos dela. Eu também volto a trabalhar. E a gente paga isso", assegurou Adriane.
O plano principal de Claudia é começar uma turnê dois dias depois de receber alta médica. "Seremos eu e ela no palco falando da esclerose múltipla, do tratamento até aqui e dos resultados que ela teve. A ideia é usá-la como exemplo para contribuir com outras pessoas", detalhou a namorada da atriz.
Para se preparar, a artista tem feito até aulas de inglês, além de uma rotina intensa de tratamento que inclui fisioterapia, exercícios aquáticos e de equilíbrio, aulas de caligrafia, desenho e pintura, terapia ocupacional e jogos de pôquer para treinar foco, atenção e concentração.
O tratamento é feito pelo médico brasileiro Marc Abreu, que é também pesquisador da Universidade de Yale, nos Estados Unidos. O especialista descobriu que vítimas de doenças degenerativas possuem uma obstrução entre os olhos, acima do nariz.
"Não há refrigeração para o cérebro. As células vão morrendo. Esse tratamento mapeia o corpo e vê o que falta de vitaminas para poder equilibrar a pessoa", explicou Adriane.
Antes, o paciente passa por uma bateria completa de testes para avaliação de seu estado atual e planejamento do procedimento. "Depois da coleta dessas informações, o paciente fica dentro de uma máquina, com um capacete que recebe ondas eletromagnéticas, estímulos neurais", detalhou ela.
O tratamento é focado na modulação térmica do paciente por meio de procedimentos de hiperthermia e hipotermia avançadas guiados pelo cérebro. O procedimento não é invasivo, não precisa de cortes nem de anestesia.
Por isso, não seria necessário tempo de recuperação. "Há regeneração do que foi degenerado. A melhora é instantânea", afirmou a companheira de Claudia.
"O tratamento promete uma melhora de 80% nas sequelas. Há pessoas que já não andavam mais, elas fizeram essa cirurgia e voltaram a andar", se animou Adriane. A arquiteta brasileira Lílian Deborba se submeteu ao procedimento após perder o movimento das pernas. Ela recuperou a capacidade motora e não entrou em remissão desde então.
Além da esclerose múltipla, o tratamento também promete curar pessoas diagnosticadas com Parkinson e Alzheimer.
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