MALVADA
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Claudia Raia contou que ama desenhos animados e tem uma vilã da Disney que gostaria de interpretar
Com longa carreira na TV e papéis marcantes de novela em sua trajetória, Claudia Raia confessou que gostaria muito de interpretar uma personagem terrível de um filme da Disney. A atriz participou de um painel na CCXP Worlds nesta sexta (4), em que falou das vilãs que interpretou e marcaram sua vida, e revelou a malvada que sonha em viver um dia.
"Sonho em fazer Cruela Cruel [de 101 Dálmatas]. Amo esa personagem. A Úrsula também, a 'polva' de A Pequena Sereia. Eu amo as vilãs de desenho animado. Cruela é totalmente Odete Roitman [da novela Vale Tudo], que é uma das minhas vilãs favoritas brasileiras", disse a atriz.
A conversa, promovida pelo Globoplay, foi apresentada por Fabiana Karla e contou com as presenças também de Mariana Ximenes e Alexandre Nero. O tema era "vilões que amamos odiar", e eles opinaram por que acreditam que os personagens do mal muitas vezes fazem muito mais sucesso do que os mocinhos.
"Vilãs são as donas da ação. O mocinho é sempre a vítima, e o vilão é quem gendra, quem organiza tudo, quem pensa. Por isso é tão bom. Vilão tem as duas faces, ninguém é totalmente ruim ou bom, a gente é um monte de coisa ao mesmo tempo. A gente se apaixona por causa disso, são pessoas interessantes, sedutoras e acabam seduzindo o público", falou Claudia.
"Vilão traz as grandes reviravoltas, aborda as questões morais. Tem a licença de subverter as lógicas. Traz pimenta pra trama", complementou Mariana. "O vilão tem a liberdade de poder fazer qualquer coisa. É como se fosse uma criança, a nossa criança extrapola. O mocinho é muito limitado, tem que dar exemplos, tem limites de ética, de moral, a gente na vida é assim. É muito divertido fazer vilão porque a gente mata de brincadeira", falou Nero.
Quando o assunto é morte, Claudia Raia tem história na TV. Ela lembrou duas de suas vilãs preferidas da carreira: Ângela de Torre de Babel (1998) e Lívia de Salve Jorge (2012). As duas eram assassinas sem culpa, o que foi um deleite para a atriz.
"Ângela tem uma história de vida muito dura, se criou uma psicopata fria. Matava uma pessoa e comia um morango, desequilibrada ao extremo. Eu lutei muito pra tirar gestos, braços, expressões faciais. Foi um exercício maravilhoso. Primeira vilã é igual primeiro sutiã, a gente nunca esquece", brincou.
"E a Lívia Marine virou até lei. Marcou muito, acho que ela teve uma função muito importante. Ela matava pessoas a seringada pra não deixar vestígio. A cabeça do tráfico humano geralmente é uma mulher, esse tipo de mulher existia. Lívia deixou marcas no público e trouxe para a gente uma lei, que hoje o tráfico humano é proibido no Brasil. Essa lei não existia e hoje se chama Lívia Marine", declarou a atriz, com orgulho.
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