Cissa Guimarães exige justiça 13 anos após morte do filho: 'Continuar lutando'

Cissa Guimarães desabafou sobre a morte do filho, Rafael Mascarenhas. O rapaz morreu em 2010, vítima de um atropelamento, mas os culpados foram liberados da prisão para prestarem serviços à comunidade. "Vou continuar lutando até o fim", prometeu ela.

Em entrevista ao Fantástico, que vai ao ar no domingo (3), a artista comentou sobre a recente decisão Justiça de determinar que Rafael de Souza Bussamra e Roberto Bussamra --pai e filho responsáveis pelo acidente que matou Mascarenhas -- voltem para a cadeia.

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"Finalmente. Nesse lugar que eu vim tantas vezes com o meu filho Rafael. Receber a notícia de que a justiça está sendo feita. Não só para mim ou para minha família, a justiça vai ser feita por todos nós. Tenho certeza. Tenho a sensação de alívio, de justiça feita, de dignidade para todos nós, para a sociedade brasileira inteira", disse ela, que está de férias em Caraíva, na Bahia.

Durante a conversa com Renata Ceribelli, Cissa também falou sobre a dor do luto e reforçou que consegue lidar de forma mais leve com a ausência do herdeiro:

Sai uma mulher muito mais forte, em memória do meu filho, pela dignidade da vida dele. Sai uma mulher bem mais forte. Eu vou continuar lutando até o final. Isso só me deixou mais forte até acabar com tudo, até eles cumprirem a pena que eles têm que cumprir.

Justiça após 13 anos

Rafael de Souza Bussamra e Roberto Bussamra já haviam sido presos em 2016, mas foram soltos após conseguirem um recurso com direito a cumprirem as penas por meio de serviços comunitários. 

Na segunda (28), Cissa compartilhou a decisão da Justiça de mandar os dois culpados de volta à cadeia. Apesar de a ordem ainda não ter sido executada, a atriz acredita que, em breve, Rafael e Roberto pagarão pela morte de Mascarenhas.

"O STJ acolheu recurso do MP e concluiu não caber a conversão da pena, que terá de ser cumprida em inicialmente em regime semiaberto. O processo voltou recentemente de Brasília. O juiz da 16ª Vara Criminal só fez cumprir a decisão do STJ", informou o TJ-RJ ao Notícias da TV.

Em 2015, Rafael Bussamra foi condenado a sete anos de prisão em regime fechado e mais cinco anos e nove meses em semiaberto. No ano seguinte, ele conseguiu diminuir a sentença para três anos e seis meses em semiaberto e, posteriormente, conseguiu liberação para prestar serviços à comunidade.

Já Roberto Bussamra havia sido condenado a oito anos em regime fechado e nove meses em semiaberto. Ele também foi liberado para cumprir atividades comunitárias.