COMIC CON
DIVULGAÇÃO/MARVEL
Chris Evans caracterizado como Capitão América; foto com o ator era a mais cara da NYCC
Dono do bumbum masculino mais famoso dos Estados Unidos, Chris Evans foi um dos poucos atores que pisaram na New York Comic Con de 2023, realizada de quinta (12) até domingo (15). Por conta da greve, os artistas são proibidos de divulgarem seus novos trabalhos, então o antigo Capitão América da Marvel aproveitou para explorar outras possibilidades de faturar uma grana: tirando fotos e dando autógrafos aos fãs.
Consagrado com papéis icônicos na TV e no cinema desde os anos 2000, Evans é um dos atores mais queridos de Hollywood. Conhecido pelo porte físico musculoso, pela beleza e pela simpatia de sobra, ele foi um dos atores mais disputados na Comic Con, e suas sessões de fotos e autógrafos esgotaram em poucos minutos.
A convenção até abriu horários extras para que mais fãs pudessem ser contemplados com a oportunidade de ficar cara a cara com o ator; mas quem bobeou, perdeu. Todos os lugares disponíveis acabaram rapidamente, então era necessário correr para assegurar sua oportunidade de conhecer o bonitão.
Ficar pertinho do "bumbum da América", inclusive, não foi nada barato. A Comic Con cobrou US$ 270 (cerca de R$ 1.370, na cotação atual) para um momento ao lado do ator. Como se já não fosse caro o suficiente, ainda é preciso acrescentar 5% de taxa de conveniência e 8,875% dos impostos cobrados em todas as vendas realizadas em Nova York. Caso queira uma cópia digital da imagem, você ainda vai desembolsar mais US$ 10 (R$ 50).
O valor final --e salgado-- é de US$ 311,60, algo em torno de R$ 1.580. Quem decide se vale a pena é o próprio fã, que escolhe onde deve investir seu dinheiro. A reportagem do Notícias da TV resolveu testar como funciona esse momento, para entender se realmente se trata de uma experiência completa.
Os fãs foram divididos em diversos grupos e colocados em uma fila gigantesca que dava voltas em um dos corredores do Javits Center, pavilhão onde o evento é realizado. Não havia, porém, motivos para preocupação: tudo era muito bem organizado de acordo com as categorias e os horários em que as fotos e autógrafos tinham sido comprados.
A fila enorme poderia assustar, mas o alívio veio ao perceber que tudo se movimentava de maneira ágil e eficiente. Porém, a sensação logo era substituída por uma dúvida: as pessoas não estavam entrando e saindo rápido demais da oportunidade que tinham de ficar ao lado do ator?
A resposta veio com a proximidade do local onde as fotos eram tiradas. Como se fosse uma produção de uma fábrica, todos recebiam um bilhete com um número que nem dava tempo de ler, colocavam seus pertences em cima de uma mesa e entravam em um corredor todo tapado por uma cortina preta.
Quando eu menos esperava, chegou minha vez. Chris Evans estava ali, mas mal consegui me lembrar de sua feição ou mesmo da roupa que ele usava no momento do encontro. Tudo foi rápido demais, durou uma fração de segundos. Deu para falar rapidamente um "oi, prazer em conhecê-lo", que ele respondeu da mesma maneira, e pedir um abraço.
Pelo menos, o ator realmente esbanjou simpatia. Em nenhum momento --dos dois segundos que passou com cada um dos fãs-- se negou a fazer poses ou ceder abraços apertados. Nas fotos, apareceu sempre com um sorriso largo.
Porém, seria difícil acreditar que o momento realmente aconteceu se não houvesse um registro. A foto impressa foi entregue assim que saí do local, e a imagem no e-mail chegou rapidamente depois do encontro com o ídolo.
Não havia frustração, porém, no rosto de ninguém: todos saíam saltitantes, principalmente quando pegavam as fotos nas mãos. É difícil cravar se cada segundo ao lado de Chris Evans vale quase R$ 700, mas que ele deixou o Javits Center com uma grana boa é inegável.
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