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VÍTIMA TINHA 16 ANOS

Caso Bruno Krupp: Modelo vira réu por matar adolescente e segue preso

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Bruno Krupp em foto das redes sociais

Bruno Krupp atropelou e matou o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães no dia 30 de julho

IGRAÍNNE MARQUES

Publicado em 26/8/2022 - 22h44
Atualizado em 26/8/2022 - 22h45

Bruno Krupp virou réu nesta sexta (26) ao ser acusado pelo Ministério Público de homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar. Em 30 de julho, o modelo atropelou e matou o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, na zona oeste do Rio de Janeiro. O juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, aceitou a denúncia.

No início da semana, a defesa havia apresentado um pedido de relaxamento da prisão, argumentando que o Ministério Público estava demorando para avaliar o caso --o que foi negado pelo órgão-- e que o estado de saúde do influenciador havia piorado. As informações são do portal G1. 

Krupp está internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Complexo de Gericinó desde 3 de agosto. Antes disso, ele tratava os ferimentos do acidente em um hospital no Méier, na zona norte da cidade. 

"Recebo a denúncia e, quanto ao pedido de relaxamento da prisão, ante o oferecimento da denúncia, fica prejudicado. Destaco ainda que, conforme informado pela Seap [Secretaria de Estado de Administração Penitenciária], quanto ao estado de saúde, o acusado está 'melhor que no início da internação'. Assim, nada indica risco de vida que justifique a revogação da prisão. Por todos esses motivos, indefiro os pleitos libertários e mantenho a prisão preventiva", afirmou o juiz na decisão. 

Relaxamento

O pedido de relaxamento de prisão envolvia a transformação do cárcere em medidas cautelares alternativas, sob o pretexto de que o caso poderia levar até três anos para ser julgado.

Entre as medidas, havia a proibição do denunciado em conduzir veículo automotor pelo prazo de 12 meses; necessidade de comparecimento mensal em juízo, para informar e justificar as atividades; proibição de ausência da comarca onde Krupp reside sem autorização judicial; recolhimento domiciliar no período noturno, nos dias de folga, bem como sábados e domingos. 

Na decisão que negava o relaxamento, o juiz lembrou que, para além da morte de João Gabriel, há outras investigações em andamento contra o modelo. "Embora seja primário, não ostenta condições subjetivas favoráveis, pois, o MP ofereceu denúncia contra ele, por outros supostos estelionatos, e há ainda registro de ocorrência de julho desse ano por suposto crime de estupro", disse.

Assim, considerando que as condições subjetivas são um dos fatores legais para aferição da cautelar pertinente; considerando, ainda, que há suposta prática de outros delitos, de naturezas diferentes, tenho que a prisão preventiva é necessária para a garantia da ordem pública, acautelando-se o meio social contra possível reiteração delitiva. Por todos esses motivos, indefiro os pleitos libertários e mantenho a prisão preventiva.

Saúde

Apesar das alegações da defesa, um relatório do Seap afirma que Krupp está estável e se recuperando. Um exame está previsto para definir se o modelo passará por cirurgia. 

"Bruno Krupp continua internado, e no dia 18 de agosto seu quadro de saúde era: 'Paciente se encontra aguardando autorização da regulação para exame de ressonância magnética do joelho, para avaliar se houve lesão ligamentar, que sendo positivo terá que realizar cirurgia. Devido a uma lesão corto-contusa, lacerativa infectada, está fazendo uso de antibiótico. No mais, o estado geral dele é bom'", disse o órgão.

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