FIZERAM HISTÓRIA
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De Magda Cotofrê a Nana Gouvêa: por onde andam as musas de Carnaval das décadas de 1980 e 1990?
As musas do Carnaval da década de 1980 e 1990 precisaram correr para que as atuais estrelas da avenida pudessem sambar. Além de marcar a mistura de gêneros e representações culturais importantes no Brasil, a folia também foi responsável por levar ao estrelato mulheres que contribuíram --e contribuem até hoje-- para o legado do evento. Algumas delas, no entanto, abandonaram os festejos.
Há 40 anos, quando a construção do Sambódromo da Marquês de Sapucaí mudou o Carnaval do Rio de Janeiro, o cenário era outro. A ousadia, os diferentes corpos, a utilização da nudez como arte e as representações sensuais já estavam presentes em musas como Luma de Oliveira.
Na década seguinte, a Globo também trouxe um avanço importante para o Carnaval: a criação da Globeleza. Valéria Valenssa ocupou o posto durante 14 anos e foi considerada uma das mulheres mais bonitas do Brasil. Não à toa, a empresária e filantropa é reconhecida até hoje como uma figura carnavalesca, ainda que não participe ativamente dos desfiles.
Paolla Oliveira, Viviane Araujo, Sabrina Sato e Lexa levam hoje os títulos de rainha bateria, uma das principais figuras de uma escola de samba, e que se tornam musas pela sua autenticidade, simpatia e beleza.
A seguir, o Notícias da TV mostra por onde andam cinco musas do Carnaval das décadas de 1980 e 1990 que abandonaram a avenida:
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Adele Fatima hoje, aos 69 anos de idade
Dançarina, atriz e modelo, Adele Fatima ficou conhecida na televisão aos 17 anos, após se tornar uma das mulatas das casas de shows do apresentador Osvaldo Sargentelli (1923-2002). Em 1974, fez sua estreia na escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel na Ala Oba-Oba.
Sua estreia como madrinha de bateria da Mocidade aconteceu em 1981. Ela permaneceu no posto até 1984. Um dos momentos icônicos de sua carreira na avenida ocorreu em 1982, quando desfilou aos seis meses de gestação. Hoje, aos 69 anos, ela ainda é uma figura importante para o Carnaval. Mesmo ausente na avenida, ainda participa das agremiações.
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Por onde anda Magda Cotofrê, ex-musa do Carnaval?
Magda Cotrofê foi uma das musas dos anos 1980 e 1990. A modelo chegou a posar para revista Playboy em três anos consecutivos (1985, 1986 e 1987) e se tornou figura ilustre dos bailes de Carnaval do Rio de Janeiro. Ela desfilou em agremiações como União da Ilha e Tradição.
Magda se tornou a precursora do biquíni fio-dental no Brasil. Atualmente com 61 anos, ela é apresentadora de televisão e embaixadora de turismo do Rio de Janeiro na Alemanha.
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Núbia Óliiver se mudou para os EUA e deixou o Carnaval
Rainha de bateria da Império Serrano e madrinha da Vila Isabel, Nubia Óliiver cumpria o requisito "celebridade" para as escolas de samba, mas ganhou notoriedade como garota do Fantástico em 1995. Também foi musa da Banheira do Gugu em 1999. Ela abandonou a avenida em 2009 e se mudou para os Estados Unidos.
A modelo de 50 anos hoje trabalha como influenciadora na internet e vende conteúdo adulto em seu perfil no OnlyFans. Ela acusou as escolas de samba de terem adotado sistemas ilegais. "Tudo o que fiz foi com muito carinho e entrega, mas já encerrei meu ciclo carnavalesco, no tempo certo, porque hoje em dia está tudo mudado, virou uma máfia", criticou, no Instagram.
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Valéria Valenssa superou depressão após demissão da Globo
Primeira Globeleza, Valéria Valenssa levou o título de celebridade com suas aparições na Globo durante o Carnaval, com o corpo coberto apenas por tinturas e desenhos ousados. Começou a namorar o designer alemão Hans Donner, que fazia as vinhetas carnavalescas da emissora, em 1992, e ficou casada com ele até 2019 --os dois tiveram dois filhos.
Depois que foi demitida da emissora em 2005, teve depressão. Aos 52 anos, a ex-Globeleza hoje é empresária, mas continua a deixar seu legado no mundo do samba e na cultura popular brasileira. Ela foi nomeada embaixadora de Maricá, município do Rio de Janeiro, e fará uma participação simbólica na abertura do desfile da União de Maricá, que neste ano estreará na Sapucaí pela Série Ouro, o grupo de acesso.
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Estrela da Marquês de Sapucaí vende conteúdo adulto
Ativa durante 13 anos no Carnaval brasileiro, a modelo estreou como musa da Caprichosos de Pilares na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, em 1996. Na época, ela havia acabado de posar para a Playboy. Nana continuou na escola de samba até 2009, quando estava no auge, com o título de rainha de bateria. Ela ainda passou por São Clemente e Império da Tijuca.
A atriz, produtora cinematográfica e corretora de imóveis tem 48 anos e mora nos Estados Unidos. Nana vende assinaturas para sua página picante no OnlyFans e sempre comemora as temporadas carnavalescas nas redes sociais. Ela costuma responder comentários de fãs, mas diz que não tem planos de retornar às avenidas tão cedo.
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