ACUSA DE PERSEGUIÇÃO
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Vivi Noronha e MC Poze do Rodo no Instagram; influenciadora reclamou do tratamento da polícia
A influenciadora Viviane Noronha criticou duramente a Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta terça-feira (3). Ela foi alvo de uma nova operação de busca e apreensão realizada na casa que divide com o marido, o funkeiro MC Poze do Rodo, na zona oeste da capital fluminense. O cantor foi preso na semana passada, mas conseguiu um alvará de soltura e deve deixar a prisão ainda hoje.
Sem acesso ao seu próprio perfil no Instagram, Vivi Noronha usou a conta do marido para publicar um desabafo nos Stories. Ela afirmou que teve a casa "violada" novamente e denunciou que sua família foi tratada como criminosa. A influenciadora ainda acusou a polícia de perseguição e de agir com racismo e censura contra moradores de comunidades cariocas.
"Hoje mais uma vez minha casa foi violada. Alguém acredita que foi por acaso essa operação? Logo no dia que vão soltar o Marlon e um dia depois de eu denunciar atrocidades que a polícia vem fazendo, o caso do sumiço dos ouros e a humilhação racista e desnecessária a qual eles nos expuseram no dia da prisão?", escreveu Vivi, marcando o governador Cláudio Castro (PL) na publicação.
"A favela vai se lembrar muito bem das atrocidades e da perseguição que sua polícia está fazendo com o povo da periferia", completou Vivi.
MC Poze do Rodo, cujo nome verdadeiro é Marlon Brandon Coelho Couto Silva, está sendo investigado por apologia ao crime e suposto envolvimento com o tráfico de drogas. Ele foi preso na quinta (29) em casa, em u condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes. A operação foi conduzida por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).
De acordo com a Polícia Civil, o funkeiro é acusado de se apresentar em bailes realizados em áreas dominadas pela facção Comando Vermelho (CV). Nessas festas, ele supostamente conta com a proteção de traficantes armados e usa um repertório que faria apologia ao tráfico de drogas e ao uso de armas ilegais.
As investigações também apontam que os shows seriam usados como estratégia para impulsionar a venda de entorpecentes nas comunidades. Em nota, a polícia alegou que "as letras extrapolam os limites constitucionais da liberdade de expressão e artística, configurando crimes graves de apologia ao crime e associação para o tráfico de drogas".
A Polícia Civil afirmou que seguirá com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos e os responsáveis pelo financiamento dos eventos investigados. Enquanto isso, Vivi segue usando as redes sociais para denunciar o que chama de perseguição. "Vocês não vão calar a gente", escreveu ela.
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