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BACALHAU

Baterista do Ultraje a Rigor dá boa notícia sobre quadro de Mingau: 'Esperançosos'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Mingau grita durante apresentação de rock

Baixista do Ultraje a Rigor, Mingau foi baleado na cabeça no último sábado (2)

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 9/9/2023 - 19h17

O baterista Marco Aurélio Mendes da Silva, mais conhecido como Bacalhau, trouxe uma boa notícia para os fãs de Rinaldo Amaral, o Mingau. "Ele é forte, está estável e estamos muito esperançosos", anunciou o músico da banda Ultraje a Rigor em seu perfil no Instagram.

Mingau foi baleado na cabeça no último sábado (2), um dia antes de seu aniversário de 56 anos, e foi socorrido às pressas. Depois de passar por duas cirurgias para aliviar a pressão intracraniana, o músico segue internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital São Luiz do Itaim, em São Paulo.

"Graças a Deus, aos poucos vamos recebendo boas notícias sobre a recuperação do Mingau. Ele é forte, está estável e estamos muito esperançosos", escreveu Bacalhau nos Stories.

"Obrigado a todos pelas orações, pela disposição na doação de sangue, pelas mensagens e pensamentos positivos. Com paciência, ele vai se recuperar, e tudo isso vai ficar para trás", continuou o músico.

Como está Mingau?

Depois de ter seu crânio aberto para a busca por uma suposta bala alojada, o músico foi submetido nesta semana a um procedimento para "aliviar" a pressão do interior da cabeça. Chamado de "craniectomia descompressiva", o tratamento foi indicado pelo neurocirurgião Manoel Jacobsen Teixeira, responsável pelo caso, e durou cerca de duas horas e meia.

É a segunda vez que os médicos optam por uma intervenção cirúrgica. Na primeira, eles temiam que a bala estivesse alojada no interior do crânio, de maneira indetectável por exames. Numa entrevista coletiva realizada na terça (6), os médicos explicaram que não havia bala alguma. Segundo eles, o projétil atravessou o crânio do paciente no momento do disparo --ou seja, entrou e saiu quase que ao mesmo tempo. 

Thiago Romano, coordenador médico da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital São Luiz do Itaim, em São Paulo, já havia alertado que a pressão intracraniana poderia se tornar um problema. "Geralmente, traumas dessa magnitude apresentam três fases de evolução: desfecho imediato; um inchaço cerebral, em que a pressão intracraniana é um desafio; e por último a fase de vigilância, que é o despertar e a reabilitação", disse, durante a coletiva.

Ele também afirmou que existe um cateter na cabeça do paciente para facilitar o monitoramento da pressão. O paciente ainda está sedado pelo uso de medicamentos específicos --método popularmente conhecido como "coma induzido"-- e é auxiliado por ventilação mecânica.

Seu estado é grave, e ainda não dá para saber se ele acordará com sequelas. Afinal, por causa da gravidade do tiro, a recuperação do baixista é lenta. A bala entrou pela frente da cabeça, do lado esquerdo --região do cérebro cuida das funções motoras do corpo, como linguagem e visão.


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