Luto
Divulgação/Netflix
Caio Junqueira em cena de O Mecanismo, série da Netflix, seu trabalho mais recente; ele morreu aos 42 anos
REDAÇÃO
Publicado em 23/1/2019 - 10h21
O ator Caio Junqueira morreu às 5h15 desta quarta-feira (23) no Rio de Janeiro, sete dias após sofrer um grave acidente de carro no Aterro do Flamengo. Ele tinha 42 anos e estava internado desde o último dia 16 no Hospital Miguel Couto, para onde foi levado com uma fratura exposta no braço esquerdo depois de ficar preso nas ferragens e ser encontrado desacordado.
"Em função da gravidade do caso, ele veio a óbito", disse a assessoria de imprensa do hospital ao Notícias da TV.
Ele dirigia sozinho quando perdeu o controle do veículo, bateu em uma árvore e capotou. O forte trauma que sofreu no tórax e a grande perda de sangue o fizeram ficar desacordado por horas após a batida do automóvel.
Artistas chegaram a fazer campanha de doação de sangue em nome de Caio Junqueira antes da cirurgia no braço que seria feita hoje (23).
Caio Junqueira tinha 42 anos, nasceu no Rio de Janeiro, tinha 33 anos de carreira, e fez sucesso no filme Tropa de Elite como o policial Neto, o Aspirante 06. O ator começou a carreira em 1994, quando tinha apenas 7 anos, no teatro. Sua estreia na televisão foi no ano seguinte no seriado Tamanho Família, com Diogo Vilela e Zezé Polessa, na extinta TV Manchete.
Em seguida, foi para a Globo, onde solidificou seu nome após atuar em produções de sucesso, como Malhação (1998), Chiquinha Gonzaga (1999) e O Clone (2001).
Foi contratado a peso de ouro pela Record em 2004, quando a emissora iniciou a retomada de investimentos na área de dramaturgia. Durante anos foi um dos principais atores de seu casting, mas acabou rompendo seu vínculo com a emissora em 2016 quando soube que estaria no elenco de A Terra Prometida, sua terceira produção bíblica na casa.
Sua saída da emissora o permitiu a entrar no elenco de O Mecanismo, série brasileira da Netflix livremente inspirada na Operação Lava Jato. Ele interpretou Henrique Villa Verde, personagem que seria uma junção de Márcio Lewkowicz e Humberto Sampaio de Mesquita, ambos flagrados por câmeras de segurança carregando sacolas de documentos que incriminariam o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto.
Veja alguns artistas que usaram as redes sociais para lamentar a morte de Caio Junqueira:
Caio Junqueira, meu eterno Quidinho... pic.twitter.com/Kd3iDfdQjv
— Gloria Perez (@gloriafperez) 23 de janeiro de 2019
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Perco mais um querido companheiro de trabalho e grande amigo. #caiojunqueira vou sentir muitas saudades de você. 😔💕
— Bianca Rinaldi (@BiancaRinaldi) 23 de janeiro de 2019
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