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FAZ 71 ANOS

Após festa da cocaína, Vera Fischer cortou Felipe Camargo com vidro em briga

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Vera Fischer usa vestido vermelho vinho e faz uma expressão séria em foto publicada em seu instagram

Vera Fischer: Atriz está longe da TV e das polêmicas; ela completa 71 anos no próximo dia 27

MÁRCIA PEREIRA, colunista

marcia@noticiadastv.com

Publicado em 9/11/2022 - 6h30

Longe da TV desde a novela Espelho da Vida (2018), Vera Fischer completa 71 anos no próximo dia 27. Mas nada de aposentadoria. Ela roda o país com a peça Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito. A setentona é uma daquelas mulheres que sabe dar a volta por cima, mesmo quando está no fundo do poço, e na última década produz bastante sem se envolver em escândalos. Neste ano, foi lançado o filme Me Tira da Mira, no qual ela interpreta uma "morta".

Dona de histórias cabeludas e símbolo sexual de várias gerações, a atriz falou sobre os momentos mais problemáticos de sua vida em 2009, época em que lançou um livro autobiográfico, Um Leão por Dia, e também estava no ar na novela Caminho das Índias, da autora Gloria Perez. Aliás, muitos torciam para que a loira fosse escalada para Travessia, mas até agora não tem nada previsto para ela no atual folhetim do horário nobre.

Ao meter o dedo nas próprias feridas, a catarinense disparou que começou a usar cocaína "velha", aos 36 anos, e também abriu o jogo sobre as brigas e agressões físicas nos barracos homéricos que protagonizou durante seu casamento com o ator Felipe Camargo, que agora está com 62 anos. Eles ficaram juntos de 1988 a 1995 e tiveram um filho, Gabriel, 29 anos. Os dois ficaram íntimos durante as gravações da novela Mandala (1987).

A separação e a disputa pela guarda do herdeiro renderam manchetes em capas de jornais e revistas. No entanto, a loira só assumiu na entrevista de 2009 à jornalista Luciana Barcellos, da revista Quem, o que aconteceu quando o companheiro chegou a ser hospitalizado por conta de uma agressão física dela.

"Cortei o Felipe com vidro, porque ele quebrou o meu braço. Como eu sou mais forte, as pessoas vieram em cima de mim", disse, depois de falar: "A gente se amava muito, mas a gente brigava muito. Tinha a droga no meio".

divulgação/tv globo

Felipe Camargo e Ver Fischer em Mandala

Felipe Camargo e Vera Fischer em Mandala

Foram [muitas brigas]. Um batia no outro. A gente se batia de tapa, jogávamos umas coisas, uma vez joguei um cinzeiro. Outra vez, ele quebrou o meu braço. Uma vez, ele foi parar no hospital. Tudo ciúme. Como a gente é ignorante quando sente ciúme! Hoje em dia, fico pensando, se naquela época soubesse como o ciúme é uma coisa idiota, nada disso teria acontecido. Eram ciúmes infundados. A gente inventava motivos. Não podíamos olhar para o lado.

Ela também respondeu aos questionamentos sobre drogas e internações para se livrar da dependência química. O Notícias da TV reproduz os trechos mais polêmicos da reportagem que é considerada bombástica até os dias hoje. 

Todo o mundo cheirava e oferecia [cocaína]. Era muito fácil. Eu ia às festas, às boates e achava ótimo cheirar. Eu dançava muito, ficava alegre. Por isso eu cheirava. Nunca tive momentos de fraqueza. De fragilidade, sim. Mas de fraqueza, nunca. Sou muito forte. Não bate vontade nenhuma. Nem com bebida. 

A loira, que passou a viver sob os holofotes em 1969, quando virou Miss Brasil, afirmou que só parou com o entorpecente depois que perdeu a guarda de Gabriel. "[Ser internada] Não adianta nada para quem usa cocaína. Só para quem é viciado em heroína, porque é uma coisa que mexe com o corpo. Parei sozinha, quando quis. Foi quando falei para mim mesma: agora vou parar."

Desde 2020, a intérprete não tem contrato fixo com a Globo. Ela foi uma das primeiras a ser dispensada pela nova política da emissora, que reduziu bastante os contratos fixos com atores e novelistas nos últimos dois anos.


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