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ARREPENDIMENTO

Após apoiar Collor, Claudia Raia foge de política: 'Jurei que nunca mais'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Claudia Raia de cabelo solto em foto postada nas redes sociais

Claudia Raia descarta apoio político a candidatos após fazer campanha para Collor nos anos 90

IGRAÍNNE MARQUES

Publicado em 22/6/2022 - 21h35

Claudia Raia se arrepende tanto de ter apoiado publicamente Fernando Collor de Mello que jurou nunca mais se engajar em uma campanha. A atriz foi uma das principais porta-vozes do político na disputa contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela presidência da República em 1989. Ele até venceu, mas sofreu um impeachment dois anos após assumir o cargo sob denúncias de corrupção.

“Foi um período muito difícil. Jurei para mim mesma que nunca mais faria campanha novamente para ninguém, nem se a minha mãe se candidatasse", disparou a artista, em entrevista à revista Joyce Pascowitch.

O arrependimento de Claudia não se deu à toa. Após assumir o poder,  Collor instaurou um plano econômico que envolvia diferentes medidas, inclusive congelar os depósitos bancários de pessoas físicas e jurídicas por dezoito meses. O movimento ficou conhecido pelo nome de "confisco" e gerou uma grande pressão popular. 

A intérprete, em meio a tudo isso, estava no ar como a Maria Escandalosa, na novela Deus nos Acuda, que estreou em agosto daquele ano. "Foi muito difícil", repetiu durante a entrevista, refletindo sobre o período. 

Claudia ainda lembrou que, mais tarde, outro político chegou a causar mais problemas para ela. A atriz não citou nomes, mas explicou que um secretário de saúde de São Paulo sugeriu que ela seria soropositiva. Ou seja, convivia com o HIV.

"Para insinuar que eu era a amante do Collor. Foi um caos na minha vida", contou. "A imprensa inteira veio em cima de mim", acrescentou, dizendo que havia até plantão na frente de seu prédio. 

Veja a entrevista completa com a atriz abaixo. 


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