Amigo de Mingau admite que músico foi comprar drogas antes de ser baleado

O caso de Rinaldo Amaral, conhecido como Mingau, ganhou mais um desdobramento na noite de domingo (3). O Fantástico teve acesso ao boletim de ocorrência e depoimentos prestados à polícia sobre o momento em que o carro do músico do Ultraje a Rigor foi alvo de tiros. Roberto Souza, amigo que estava com o baixista no veículo, revelou que os dois foram até uma comunidade em Paraty (RJ) para comprar drogas.

"Recebemos a notícia de que um integrante da banda Ultraje a Rigor foi atingido por um PAF [Projétil de Arma de Fogo] na Praça do Ovo, local conhecido na Ilha das Cobras, um bairro conhecido como ponto de compra e venda de drogas ilícitas, onde o tráfico de drogas atua muitas das vezes armado no local", afirmou o delegado Marcello Russo, da 167ª DP, à reportagem.

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"Ao ver esse carro entrando, uma picape escura, no local, pode ter confundido e assim efetuado algum disparo, que acabou atingindo esse integrante da banda Ultraje a Rigor", concluiu.

Em depoimento à Polícia Militar, Roberto Souza, que estava com Mingau no veículo no momento dos disparos, afirmou que os dois tinham ido à comunidade comprar entorpecentes. À Polícia Civil, ele relatou que foram a Paraty comprar um lanche.

Na tarde de domingo (3), um suspeito de efetuar os disparos foi preso após uma denúncia anônima. Os policiais encontraram armas e drogas na casa dele.

O baixista é dono de uma pousada na Costa Verde do Rio de Janeiro. O Refúgio do Mingau fica em Trindade, município de Paraty. Rinaldo Oliveira Amaral está no Ultraje a Rigor desde 1999.

Estado de saúde do músico

Em nota enviada ao Notícias da TV, a equipe médica que cuida de Mingau após transferência para São Paulo deu mais detalhes sobre a situação do músico depois de ser baleado na cabeça.

"O Hospital São Luiz do Itaim, da Rede D'Or, informa que o paciente Rinaldo Amaral, conhecido como Mingau, foi submetido na tarde deste domingo (3) a uma cirurgia intracraniana de emergência na unidade, situada na zona sul da capital paulista. O procedimento durou cerca de três horas", diz a nota.

"O quadro clínico é grave, e o paciente seguirá aos cuidados da Unidade de Terapia Intensiva, sedado e mantido sob ventilação mecânica. O caso segue recebendo toda a assistência necessária, sob os cuidados do neurocirurgião Dr. Manoel Jacobsen Teixeira", complementa a assessoria do hospital.