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GUSTAVO MENDES

Agredido a pedradas, ator se revolta com investigação da polícia: 'Medo'

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Foto do ator Gustavo Mendes

O comediante Gustavo Mendes; ele foi agredido a pedradas após uma tentativa de assalto

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 12/1/2023 - 16h01

Gustavo Mendes, conhecido pelas imitações da ex-presidente Dilma Rousseff, se revoltou com as investigações da polícia. Ele, que foi agredido a pedradas em Juiz de Fora (MG), questionou o porquê do delegado responsável pelo caso ter descartado a versão dele sobre uma tentativa de assalto. O ator também tem medo de ser atacado novamente --desta vez, por radicais apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).

A Polícia Civil de Minas Gerais já identificou o homem que agrediu o comediante. "A princípio, [a denúncia] foi narrada como uma tentativa de assalto, mas a conclusão é de que houve lesão corporal", explicou o delegado Daniel Buchmuller, ao Estado de Minas.

Mendes foi às redes sociais nesta quinta (12) para reclamar sobre a atuação das autoridades no caso. "O Brasil não é para amadores mesmo. É onde a vítima tem que provar que está com a razão. Agora vejo a fala do delegado do meu caso, da tentativa de assalto, com duas pedradas para me matar", iniciou.

Segundo o artista, o homem que teria o atacado já seria conhecido pelos policiais por furtos na região. "De repente, no meu caso, foi só uma agressão? Agressão houve, óbvio. Olha como está a minha cara. Não posso trabalhar, tirar foto, fazer comerciais", lamentou.

"O cara atravessa a rua, veio na minha direção, colocou a mão embaixo da blusa simulando uma arma, eu interrompi, ele sai amedrontado e volta para me dar duas pedradas. Qual foi a discussão antes? Que eu mexi com a mulher dele? Que ele é Bolsonaro e eu sou Lula? A motivação foi homofóbica?", indagou.

Mendes confirmou que agiu errado em reagir ao assalto, mas ressaltou que a atuação da polícia o deixou com ainda mais medo de ser vítima de um novo ataque:

Por que colocar em xeque a minha denúncia de tentativa de assalto? (...) O que eu não quero é que isso fique mal esclarecido e fique sendo usado irresponsavelmente por pessoas na mídia como uma questão política. Eu achei que já tinha superado o trauma para tocar a minha vida, voltar a frequentar bares e restaurantes. Agora estou com medo da galera extremista que fez o que fez com a polícia envolvida em Brasília. O que não fariam comigo, envolvidos pelo ódio, por uma fala mal colocada?

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