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AOS 76 ANOS

Adepta da solidão, Marília Gabriela renuncia vida sexual: 'Desconfortável'

REPRODUÇÃO/GNT

Marília Gabriela no Admiráveis Conselheiras

Marília Gabriela no Admiráveis Conselheiras; jornalista abriu o jogo sobre vida sexual e solidão

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 28/9/2024 - 10h13

Aos 76 anos, Marília Gabriela vive uma fase em que aceita de bom grado a solidão e confessou que desistiu de ter uma vida sexual. Primeira convidada do Admiráveis Conselheiras, novo programa de Astrid Fontenelle no GNT, a jornalista falou sobre como se ergueu sendo naturalmente solitária, e que não vê problema nenhum nisso. "Estou acostumada", disparou.

Fontenelle, que foi substituída por Eliana Michaelichen no Saia Justa, agora tem um papo individual com mulheres que têm mais de 60 anos para compartilharem conselhos e histórias de vida.

Marília Gabriela foi a entrevistada na estreia, e falou tranquilamente sobre ter aberto mão de ter uma vida sexual desde a pandemia de Covid-19. "A natureza é sábia. Chega uma hora que falo assim: 'não era exatamente isso'. Vou te dizer honestamente que tentei essa prática [o sexo] no começo da pandemia em duas situações diferentes, mas achei tudo muito desconfortável", disparou.

"Faz sujeira… Ah, não… Passou. Estava com uma certa idade, foi no princípio da pandemia. Quando você acha o pós-sexo desconfortável, que suja, é porque acabou. Acabou e foi bom enquanto durou", afirmou.

Ela também abriu o coração sobre as pessoas poderem vê-la como uma pessoa solitária. "Sou muito sozinha. Estou acostumada e construí isso. Não saio muito, quase nada. Porque descobri que fiz da vida profissional a minha vida pessoal", analisou ela, que passou anos entrevistando celebridades, políticos e grandes personalidades em seu talk show.

"Todas aquelas entrevistas, aquelas pessoas… Tinha dias que entrevistava várias de uma vez. Aquilo para mim era o meu social. Voltava para casa e gostava de ficar em casa. Estava satisfeita, pois já tinha tido o meu social", acrescentou.

Marília afirmou que sabe que é responsável por todas as suas escolhas e rumos que sua vida tomou. "Umas três vezes lembro que chorei. Se eu voltar para casa e der vontade de chorar, eu choro. Vou à cozinha, preparo alguma coisa, ligo a TV, vejo uma série… Sei que fui responsável pela vida que tenho hoje e convivo com ela muito bem", reforçou.

Ter perdido a mãe aos 14 anos foi crucial para que ela adotasse essa postura. Apesar do trauma, ela se empoderou logo cedo, e se tornou uma mulher independente. "Botava a cara na rua porque quando eu dizia 'eu quero!', 'desculpa!', 'dá licença!' Sempre conseguia. Era uma convicção de que eu quero e vai ser bom! Claro que tinha uns abacaxis no meio…", revelou.


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