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PRECONCEITO

Fred Nicácio chora ao ver que sofreu intolerância religiosa no BBB 23: 'Isso mata'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Fred Nicácio no Bate-Papo BBB, com olhos fechados, dedos na testa, expressão descontente

Fred Nicácio no Bate-Papo BBB; ele se emocionou ao falar sobre intolerância relogiosa no BBB 23

FERNANDA LOPES

fernanda@noticiasdatv.com

Publicado em 1/3/2023 - 9h16

Fred Nicácio ficou muito abalado ao descobrir o caso de intolerência religiosa de que foi vítima no BBB 23. O eliminado desta terça (28) viu, durante participação no Bate-Papo BBB, vídeo em que Cristian Vanelli, Key Alves e Gustavo Benedeti questionaram e demonizaram suas atitudes. O médico entendeu na hora o problema e se emocionou ao falar sobre isso.

"Isso não é interpretação equivocada, é julgamento, intolerância religiosa. Isso é muito grave. Isso machuca muito. Isso mata pessoas no Brasil inteiro. Isso destrói fé e aniquila pessoas. Isso é muito sério. Isso machuca a gente", confessou. 

Fred comentou que enfim tinha entendido melhor o recado que Tadeu Schmidt deu para todos da casa sobre respeito. Ele afirmou também que a situação deixava claro o racismo religioso dos participantes. 

"Jamais poderia imaginar que isso estava acontecendo. É muito sério você associar religiões de matizes africanas a maldade, perversidade, desejos ruins. O que há de mal nisso? É muito triste você ter que ouvir pessoas falando isso. Apertar o botão, Key? Sabe o que é mais louco? Três pessoas brancas falando disso. Para além de religião, é racismo religioso", declarou. 

Vivian Amorim contou que Gustavo e Cristian tentaram justificar o ocorrido como ignorância da parte deles sobre a religião de Fred. "Sempre vai ser a ignorância, sempre vai ter uma desculpa. O racista sempre vai ter uma desculpa. Sempre vão escapar por algum lugar", lamentou o médico. 

Confira:

O eliminado do sétimo paredão também abordou a polêmica sobre uma fala dele em relação a uma enfermeira. Telespectadores entenderam que o participante se via com superioridade por ser médico, mas ele alegou que não se tratava disso. 

"Na verdade eu estava falando sobre uma pessoa racista, não sobre uma enfermeira. Não era o fato de ela ser enfermeira que fez com que ela falasse aquilo para mim, foi pelo fato de ela ser racista, tanto que eu falo que era uma enfermeira branca (...). Então a pessoa branca naquele momento me viu, fisioterapeuta preto, e não acreditou na minha potencialidade de me tornar médico. Foi nesse lugar. Eu sou o maior defensor da enfermagem", afirmou.


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